Ministra Nilma Gomes visita a Faculdade de Medicina

Publicado em Notícias - 14 de Março de 2016

Foto: Carol Morena

Foto: Carol Morena

Nesta sexta-feira, 11 de março, a Faculdade de Medicina da UFMG recebeu a visita da ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes. O objetivo foi acompanhar as atividades da Faculdade no combate ao mosquitoAedes aegypti.

Durante a sua passagem, a ministra conversou com o diretor da Unidade, Tarcizo Afonso Nunes, que apresentou as ações realizadas pela instituição. Em seguida, Nilma conversou com 160 alunos do 1º período do curso de Medicina e reforçou a importância de combater o mosquito Aedes. “A participação da UFMG nesta campanha está sendo extremamente significativa. Fiquei encantada com o fato de que muitas ações já estão sendo realizadas. Seminários estão sendo feitos e os estudantes já estão sendo mobilizados, assim como os professores. A UFMG está de parabéns”, comentou.

Segundo a ministra, a visita faz parte de uma mobilização nacional do Governo Federal na campanha contra o mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. “Sabemos que o Brasil precisa de uma ação coletiva. O Governo Federal está empenhado no combate ao mosquito e não vai medir esforços para que possamos superar essa fase ajudando a área da saúde a combater o Aedes aegypti e informando a população os cuidados que temos que ter e a prevenção. Esse é um esforço que o governo tem feito nesse momento e cumpriremos com a nossa parte”, afirmou Nilma.

A visita foi acompanhada pelo secretário Estadual de Saúde de Minas Gerais, Fausto Pereira, que falou sobre a situação das epidemias no estado. “Os números em Minas Gerais são preocupantes, temos uma incidência de dengue bastante alta e já temos a presença do zika vírus em várias regiões do estado. O estado tem procurado, não só na liberação de recurso, mas também na presença constante nas regiões mais afetadas, tentar minimizar esses problemas que vem sendo relatados. O quadro é preocupante e exige do Governo do Estado, dos governos municipais e de toda sociedade de Minas uma atenção muito grande para essa questão das diversas doenças que estão sendo transmitidas pelo Aedes aegypti”, acrescentou.

Foto: Carol Morena

Foto: Carol Morena

A vice-reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, destacou o papel da Universidade na campanha de prevenção ao mosquito. “Nós temos uma missão muito importante, nós somos uma universidade pública e esse é o nosso papel junto a nossa comunidade. Estamos realizando a campanha “Nossa Parte”, que mostra a nossa responsabilidade nesse processo educativo e de saúde. Temos que ser agentes multiplicadores nessa campanha”, concluiu.

O secretário especial de políticas de promoção da igualdade racial, Ronaldo Barros; a superintendente do Hospital das Clínicas da UFMG, Luciana de Gouvêa; a diretora da Escola de Enfermagem, Eliane Palhares; e o vice-diretor da Faculdade de Medicina, Humberto Alves, também participaram da visita.

Ações na Faculdade de Medicina

O diretor Tarcizo Nunes ressaltou a importância da presença de Nilma para a Faculdade e como o enfretamento e a mobilização contra o mosquito têm sido prioridades. “Nós da Faculdade de Medicina e do Campus Saúde temos realizado ações contra o Aedes aergypti desde o final do ano passado e a visita da ministra e do secretário foi extremamente positiva. Com essa visita, as nossas atividades foram fortalecidas e recebemos o respaldo para continuarmos. Isso mostra que estamos no caminho certo para contribuir com o governo e com a nossa sociedade no sentido de acabar com o mosquito e essas doenças que estão sendo transmitidas por ele”, declarou.

Entre as ações que estão sendo realizadas na Faculdade de Medicina estão: folder informativo para a comunidade acadêmica; criação de uma comissão para o combate ao mosquito; comunicado enviado aos funcionários pedindo a colaboração da comunidade; evento “Aedes e as epidemias atuais”, com o objetivo de promover uma atualização para profissionais da saúde e alunos da graduação em áreas da saúde sobre arbovírus e arboviroses emergentes e reemergentes no Brasil; e veiculação de informações na TV Medicina sobre as diferenças entre os sintomas de dengue, chikungunya e zika vírus e ações de combate ao Aedes dentro do campus.