Tecnologia permite expansão

Publicado em Notícias - 25 de junho de 2007

Webcams, câmeras digitais, videoconferências, e-mail, vídeos, laboratório de simulação. O uso de novas tecnologias vem possibilitando a expansão do ensino e da assistência na UFMG. Esse foi um dos temas do “Seminário Interdisciplinar da Saúde”, organizado no último sábado, 23 de junho, pelo Núcleo Interdisciplinar de Educação Permanente em Saúde (Nieps).Os projetos em andamento na UFMG envolvem diversas parcerias, dentro da Universidade e fora dela, como no projeto Institutos do Milênio, em parceria com a USP e outras sete instituições, que está criando uma “fábrica de conteúdos” audiovisuais na Faculdade de Medicina.

A UFMG participa do Sistema Universidade Aberta do Brasil, prevendo inicialmente a oferta de 600 vagas em ensino à distância, em quatro cursos de graduação (licenciatura) e quatro de especialização. Dois cursos na área da Saúde estão sendo lançados este ano. O programa Ágora, curso de especialização em Saúde da Família, foi criado para atender os profissionais das equipes em atuação no estado de Minas Gerais. A primeira turma do curso começa em setembro, com aulas presenciais e à distância. Serão oito pólos com 50 alunos cada, totalizando 400 vagas. Já o curso de especialização em Formação Pedagógica de Educação Profissional na Área da Saúde é dirigido especificamente a profissionais de Enfermagem.

Telessaúde
Hoje a Faculdade de Medicina e o Hospital das Clínicas da UFMG contam com núcleos de Telessaúde, que têm ainda a participação da Faculdade de Odontologia e da Escola de Enfermagem. Na prática, os professores da UFMG já oferecem, por exemplo, uma segunda opinião a profissionais de saúde da Prefeitura de Belo Horizonte. “Quem tem utilizado esta ferramenta está muito satisfeito, porque cerca de 75% dos casos são resolvidos e os profissionais das unidades básicas de saúde ganham um suporte para qualificação”, ressaltou a professora Maria do Carmo Barros (foto), coordenadora do Laboratório de Simulação da Faculdade de Medicina.

Já no projeto Minas Telecárdio, do Hospital das Clínicas, atende 82 municípios do estado. Um especialista em Belo Horizonte analisa imagens de eletrocardiogramas enviadas digitalmente.

As teleconsultas também já podem ser feitas pelos residentes em Tiradentes e os alunos do Internato Rural em seis cidades. “Sem essas discussões, o paciente precisaria ser encaminhado para um grande centro”, diz a professora. Por meio do Projeto Piloto Nacional de Telessaúde aplicada à Atenção Básica, coordenado pelo Ministério da Saúde, 100 municípios de Minas Gerais devem passar a receber assistência da UFMG para as equipes de Saúde da Família até o final de 2008, incluindo todos aqueles que contam com Internato Rural.

Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG