ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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007698

Referência:
FERNANDES JÚNIOR, Carlos Amauri. Uso, abuso e dependência de benzodiazepínicos na população idosa de Virgínia, Minas Gerais. Campos Gerais, 39f., 2018. Monografia (Especialização em Gestão do Cuidado em Saúde da Família).
   
   
(Curso de Especialização Gestão do Cuidado em Saúde da Família).

Outro(s) Autor(es):
SOUZA, Walnéia Aparecida de

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Receptores de GABA-A; Educação em saúde; Idosos

Termo(s) livre(s):
--- não informado ---

Resumo:
Introdução: No Brasil, as pessoas idosas são consumidoras frequentes de benzodiazepínicos. Vários estudos demonstram que os usuários crônicos desses medicamentos podem desenvolver dependência física e psicológica. No Brasil, ainda existe outro fator que contribui para o uso irracional dessa classe de medicamentos, que é a distribuição gratuita por programas governamentais sem maiores medidas de controle, o que permite facilidade no acesso. Esforços para reduzir ou interromper o uso dos benzodiazepínicos continuam abaixo do ideal. Portanto, após a realização do diagnóstico situacional no Município estudado, o problema eleito como o de maior prioridade pela equipe de saúde foi o uso abusivo de psicotrópicos, com destaque para os benzodiazepínicos na população idosa. Objetivo: elaborar um plano de intervenção com a finalidade de diminuir o uso abusivo de benzodiazepínicos e de suas consequências para a população idosa. Metodologia: Trata-se de um estudo da Estratégia Saúde da Família com a população de Moreiras, localizada na área rural do Município de Virginia, Minas Gerais, nos anos de 2017 a 2018. Para o estudo, foi elaborado um plano de intervenção que se baseou no diagnóstico situacional da comunidade e na pesquisa bibliográfica da Biblioteca Virtual em Saúde, por meio dos descritores: benzodiazepínicos, educação em saúde e idosos. Resultados: foram descritos os problemas relacionados ao benzodiazepínicos na população idosa, levantados os nós críticos e selecionados aqueles prioritários para intervenção. Após, foi realizado o desenho das operações; analisados os recursos críticos e a viabilidade do processo; estratégias para a implantação do plano operativo e a gestão do mesmo. Conclusão: Com a implantação do plano de intervenção, espera-se que os objetivos propostos sejam alcançados pela equipe de saúde. A conscientização em relação ao uso desses medicamentos pelos idosos depende da educação continuada, do acompanhamento dos pacientes e da realização de parcerias com o Centro de Referência de Assistência Social e o NASF. Portanto, o sucesso do plano de ação para mudanças de comportamento depende de um trabalho contínuo e árduo da equipe

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