ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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007454

Referência:
LOURO, Mariellie Gómez. Plano de intervenção para a redução do uso de psicofarmácos em adultos jovens atendidos no programa de Saúde da Família 3 do município de Cristais - Minas Gerais. Cristais, 49f., 2017. Monografia (Especialização em Estratégia Saúde da Família).
   
   
(Curso de Especialização Estratégia Saúde da Família) .

Outro(s) Autor(es):
VIANNA, Paula Cambraia de Mendonça

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Adulto jovem; Psicofármaco; Medicina alternativa; Saúde mental; Transtornos mentais

Termo(s) livre(s):
Doenças mentais

Resumo:
O consumo de psicofármacos está aumentando e, no Brasil, há poucos estudos investigando seu emprego pela população na Atenção Primária à Saúde (APS). Observando o uso dessas drogas na população adulta jovem do município de Cristais (MG), percebemos que iniciam precocemente o seu consumo. Em alguns casos, em menos de dois anos, utilizaram mais de três psicofármacos diferentes. Além disto, não conseguem a remissão dos sintomas desencadeadores do uso dos fármacos, acontecendo, em alguns casos, o agravamento do quadro. Podem surgir novos sintomas pelo uso dessas drogas, sem falar sobre a dependência criada. Este estudo tem como objetivo elaborar um projeto de intervenção para evitar/diminuir o uso de psicofármacos em adultos jovens, entre as idades de 20 a 40 anos, no PSF 3 do Município de Cristais / Minas Gerais (MG). A elaboração da proposta de intervenção baseou-se no Método Simplificado do Planejamento Estratégico Situacional (PES), que propõe, a partir de seus fundamentos e métodos, o desenvolvimento do planejamento comum do processo participativo. Foram revisados os prontuários de um total de 197 adultos jovens para identificar quantos consomem ou consumiram essas drogas em algum momento de suas vidas. Consideramos que este projeto de intervenção contribuirá para elevar a qualidade de vida de nossa população a curto, médio e longo prazo, buscando desenvolver ações que possibilitem o enfrentamento à prescrição e uso indiscriminado de medicamentos, por meio de ações que promovam educação em saúde. Além disso, impactará na conscientização da equipe de saúde e dos usuários sobre o uso inadequado dessas drogas, contribuindo tanto para a diminuição desta pratica como para a redução de gastos referentes ao controle e tratamento das doenças mentais

[Nova Pesquisa]