ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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Referência:
SCASSIOTTI, Luís Henrique Carlini. Violência familiar e maus tratos às crianças e aos idosos: o papel da Estratégia de Saúde da Família . Poços de Caldas, 35f., 2015. Monografia (Especialização em Estratégia Saúde da Família).
   
   
(Curso de Especialização Estratégia Saúde da Família) .

Outro(s) Autor(es):
MARTINS, Marlene das Graças

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Atenção Primária à Saúde

Termo(s) livre(s):
Violência familiar; Maus tratos ao idoso; Maus tratos infantis

Resumo:
A violência é um problema tão antigo quanto predominante, com várias consequências sociais e para a saúde. Por se tratar de uma situação "sub diagnosticada" e de difícil abordagem, foi imprescindível rever alguns elementos sobre o processo de formação da violência, das situações de risco familiar, seus conceitos e tipologia, a fim de redirecionar o trabalho das equipes da Estratégia de Saúde da Família. O objetivo do estudo foi a elaboração de um projeto de intervenção acerca da Violência no âmbito familiar, maus tratos às crianças e aos idosos. Fez-se necessário elaborar Plano Estratégico Situacional, bem como, uma revisão da literatura sobre a temática. Percebeu-se que a Equipe de Saúde da Família ampliou sua sensibilização, conhecimento e desenvolveu habilidades e competências necessárias para diagnosticar precocemente situações de risco da violência familiar no âmbito individual, familiar e comunitário. O estudo também destacou a importância de oferecer aos profissionais ferramentas técnicas para que se apropriem de novos conhecimentos e tenham recursos para o desenvolvimento pleno de suas funções, entendendo "saúde", como um completo empoderamento do equilíbrio social físico e psíquico das pessoas que integram as comunidades. Entretanto, na maioria dos serviços de saúde, as organizações permanecem rígidas e hierarquizadas, com o predomínio da responsabilidade do profissional médico, com falta de diretrizes técnicas para a abordagem e encaminhamento dos casos. Trabalhar no contexto de violência implica ser um preparador emocional, deixar claro que a violência nas relações humanas nunca está justificada e ainda, que deve ser livre de sentimentos de julgamento ou crítica.

[Nova Pesquisa]