Referência:
MORENO, Adelaida de La Caridad Garcia. Plano de intervenção para aumentar a cobertura do exame citipatológico das mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos de um equipe da Unidade Básica de Saúde Mantiqueira de Belo Horizonte - MG. Belo Horizonte, 37f., 2015. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família). (Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
Outro(s) Autor(es): FARIA, Janine Valéria Silva Tenório
Colaborador(es): --- não informado ---
Descritor(es): Teste de Papanicolaou; Centros de saúde; Neoplasias do colo do útero
Termo(s) livre(s): Teste de Papanicolau
Resumo: O câncer do colo do útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina. Do total de casos com diagnóstico positivo, 44% corresponde a lesão precursora do câncer, chamada in situ. Esse tipo de lesão é localizado numa única porção do útero e de fácil tratamento. A efetividade da detecção precoce, associada ao tratamento em seus estágios iniciais, tem resultado em uma redução das taxas de incidência de câncer invasor que pode chegar a 90%. O presente trabalho foi um projeto de intervenção voltado para o tema Câncer do colo do útero e exame citopatológico na Atenção Básica. O estudo foi realizado durante o ano de 2014, no município Belo Horizonte/MG e teve como objetivo propor plano de intervenção para aumentar a cobertura do exame citopatológico das mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos, da área de abrangência da equipe Dourada da UBS Mantiqueira, localizada em Belo Horizonte, utilizando o método do Planejamento Estratégico Situacional. Após a realização do diagnóstico situacional do território em questão foi possível identificar os principais problemas da área de abrangência. Um dos principais problemas encontrados no ano 2014, durante os analises realizados nas reuniões da equipe é a baixa cobertura das mulheres para a coleta do exame citopatológico (Papanicolau). O trabalho demonstrou que independente do protocolo adotado preconizar o atendimento de mulheres na faixa etária entre 25 a 64 anos, sem incluir outras variáveis, é indispensável fazer um trabalho especifico e diferenciado de informação sobre o exame de acordo com a idade da paciente, nível sociocultural, estado civil, dentre outros fatores. A falta de informação e a utilização inadequada e insuficiente dos serviços médicos são problemas comuns e que impedem na nossa comunidade o diagnóstico precoce do cancer de colo do utero. É necessária uma atuação mais efetiva dos profissionais da saúde com as mulheres em relação ao exame de Papanicolau. Recomenda-se um trabalho educativo, focado na promoção da saúde com o envolvimento com todos os membros da equipe assistencial objetivando diminuir o índice de morbimortalidade por cancer de colo de útero.[Nova Pesquisa]
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