ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

:. Impressão de registro(s) da base de dados .:


005588

Referência:
TAMÉ, Alicia Tintore. Atuação da Equipe de saúde na prevenção de fatores de risco em pacientes com hipertensão arterial atendidos na UFS Santa Margarida, município Penedo. Maceió, 24f., 2015. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
   
   
(Curso de Especialização Estratégia Saúde da Família) .

Outro(s) Autor(es):
CORREIA, Lourani Oliveira dos Santos

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Hipertensão; Saúde da família; Fatores de risco

Termo(s) livre(s):
Ações de saúde planejadas; Hipertensão arterial

Resumo:
A hipertensão arterial sistêmica constitui-se numa das afecções mais comuns do mundo moderno. Atinge em média de 15% a 20% da população adulta e pode ser definida como o aumento da pressão arterial sistólica de 140 mmHg ou mais e diastólica de 90 mmHg ou mais. Diversos estudos mostram que existem vários fatores denominados fatores de risco que influenciam no aparecimento ou agravamento da hipertensão arterial são eles: hipercolesterolemia, obesidade, sobrepeso, tabagismo, sedentarismo, stress, hábitos alimentarias, ingestão excessiva de sódio, histórico familiar e idade, raça, uso de anticoncepcionais, entre outros. Nas estatísticas de saúde percebe-se que a HAS, além da alta prevalência, tem baixas taxas de controle, e se configura como um importante problema de saúde no Brasil, devido à influência sobre a morbidade e mortalidade, gerando altos custos financeiros ao sistema de saúde. Na realidade da equipe da USF Santa Margarida são constantes os atendimentos de pacientes com HAS, com mau controle e descompensados. Isso, em decorrências da falta de adesão dos usuários às mudanças do estilo de vida e ao tratamento adequado. Devido a sua alta prevalência e mortalidade faz necessário uma maior atenção a prevenção a fim de evitar o desenvolvimento de novos casos ou os existentes evoluam para quadros mais graves. A Educação em Saúde constitui um instrumento de intervenção importante, e, acredita-se que um trabalho de intervenção em educação melhore as condições de saúde da população adscrita, reduza a morbidade e mortalidade relacionadas com essa doença, os custos médicos e socioeconômicos relacionados ao mau controle. Nesse sentido, este projeto se propôs a realizar uma intervenção por meio de ações educativas. Tais atividades têm como meta, mediante ações de saúde planejadas, mudar a situação existente na comunidade, em relação a fatores de risco de pacientes com HAS, utilizando-se estratégias diversas, tais como: abordagem direta, palestras, conversas e apresentação de vídeos para que a prevenção e a promoção da saúde sejam feitas de forma eficaz e necessária para que conheçam sobre a doença e fatores de riscos e colaborem para o desenvolvimento da mesma. Tais atividades contarão com o apoio de toda equipe de saúde e a comunidade e fatores sociais.

[Nova Pesquisa]