ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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005585

Referência:
AGUILA, Alexis Alvarez. Adesão ao tratamento de hipertensão na ESF Quixabeira Água Branca. Água Branca, 38f., 2015. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
   
   
(Curso de Especialização Estratégia Saúde da Família) .

Outro(s) Autor(es):
CAVALCANTE, Margarete Pereira

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Hipertensão; Fatores de risco

Termo(s) livre(s):
Adesão ao tratamento; Hipertensão arterial; Crenças

Resumo:
A hipertensão arterial (HA) é considerada uma doença de grande magnitude e qualificada como uma entidade clínica multifatorial, de natureza assintomática, conceituada como síndrome e caracterizada pela presença de níveis elevados de pressão arterial (PA), associados às alterações metabólicas e hormonais e a fenômenos tróficos. No Brasil, estima-se que a hipertensão arterial acomete 15% a 20% da população adulta; 2% a 13% de crianças e adolescentes; 65% do público idoso e cerca de 80% das mulheres com idade superior a 75 anos. Devido à severidade da doença e pelas possibilidades de agravamento realizou-se um estudo sobre adesão ao tratamento dos portadores de hipertensão. Por adesão, entende-se o estabelecimento de uma atividade conjunta na qual o paciente não é um mero seguidor da orientação médica, mas aquele que reflete e toma decisões relativas à prescrição recomendada. É um processo dinâmico, multideterminado e de (co) responsabilidade entre paciente e equipe de saúde. A pesquisa foi desenvolvida no PSF Quixabeira Município de Água Branca - Alagoas e teve como objetivos: identificar o perfil sócio demográfico e clínico dos portadores de hipertensão arterial; analisar indicadores quantitativos da adesão; correlacionar os indicadores quantitativos de adesão ao tratamento da hipertensão arterial com os dados sócio demográfico e clínicos; verificar quais e como os fatores multidimensionais influenciam o grau de adesão ao tratamento da doença hipertensiva e verificar as crenças em saúde do portador de hipertensão arterial e fazer o projeto de intervenção para obter maior adesão ao tratamento. A partir dos resultados obtidos nos demos conta que a falta de adesão ao tratamento da hipertensão arterial foi mais frequente no sexo masculino e que os fatores de riscos, mas frequentes forem dieta inadequada, sedentarismo, habito de fumar e stress, identificou-se que as causas da não adesão ao tratamento estiveram dadas no difícil aceso ao posto de saúde, o custo financeiro alto, suspensão ou irregularidade no tratamento medicamentoso, ou a falta de uma explicação adequada por parte do médico, o baixo nível sociocultural, dificultando a assimilação das informações sobre a doença e o tratamento.

[Nova Pesquisa]