ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

:. Impressão de registro(s) da base de dados .:


005399

Referência:
JÚNIOR, Pedro Brasileiro de Freitas. Quebra do paradigma onde o dentista é o maior responsável pela saúde bucal do paciente. Governador Valadares, 26f., 2011. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
   
   
(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).

Outro(s) Autor(es):
ALFENAS, Elizabeth Rodrigues

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Educação

Termo(s) livre(s):
Promoção em saúde; Prevenção; Adesão

Resumo:
Este trabalho discute a importância de se desconstruir a imagem de que o cirurgião dentista é o maior responsável pela saúde bucal do paciente. Aborda a valorização do auto cuidado, juntamente com as atividades de educação em saúde, e verifica a necessidade de se refletir sobre a atual função dos cirurgiões dentistas na proposta de promoção e motivação para a saúde bucal de seus pacientes. Assim, objetiva-se garantir a precocidade da educação permanente em saúde. A metodologia utilizada foi a pesquisa de grupo focal. Neste contexto de estudo, é extremamente importante que o profissional tenha conhecimento do processo de planejamento em saúde, bem como de seus métodos, além de práticas educativas e tecnologias para a abordagem do indivíduo, família e comunidade. A partir desses conhecimentos, podem ser desenvolvidos programas educativos multidisciplinares que priorizam a prevenção, o acesso, a educação em saúde, a integralidade da atenção ao indivíduo e a humanização no atendimento. Neste cenário, é necessário que o profissional consiga informar, educar, despertar confiança e credibilidade. Constatou-se a necessidade de despertar na população uma gradual co-responsabilidade com as próprias condições de saúde bucal e, que as orientações preventivas transmitidas com a ferramenta da afetividade, foram incorporadas com maior facilidade no cotidiano das pessoas. Verificou-se que a conscientização levou a uma adesão cada vez maior ao processo de educação permanente em saúde. A visão das políticas de saúde bucal deve se voltar para a prevenção e a educação em saúde, aumentando assim a capacidade de auto cuidado das pessoas, resultando em grande economia para o serviço público de saúde. Desta forma, serão necessários menores investimentos em tecnologia e especialidades, reduzindo-se a dependência com relação aos serviços públicos, e diminuindo-se a prevalência das doenças bucais, tratamentos e recuperação. Para a obtenção dos resultados propostos nestas ações, são imprescindíveis, também, a articulação e a integração de todos, inclusive do poder público.

[Nova Pesquisa]