ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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Referência:
BORGES, Melissa Campos. Fístula extraoral associada à lesão periapical de origem endodôntica: embasamento para o clínico. Campos Gerais, 31f., 2011. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
   
   
(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).

Outro(s) Autor(es):
VARGAS, Andréa Maria Duarte

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Abscesso

Termo(s) livre(s):
Dentoalveolar Crônico; Lesão Periapical; Fístula Extraoral

Resumo:
Este trabalho tem como objetivo atualizar os profissionais da Atenção Básica sobre uma patologia comum nos pacientes e que pode ser resolvida, na sua parte aguda, na Atenção Primária, evitando a exodontia dos dentes. Esta pesquisa bibliográfica teve seus dados consultados nas bases de dados Scielo, Medline e Lilacs e os textos obtidos foram selecionados seguindo os critérios: fontes indexadas e publicadas no período de 1965 a 2010. Também foram utilizados livros específicos da área endodôntica referente ao tema lesão periapical e fístula extraoral. As lesões do complexo pulpar e periapical são alterações pulpares que podem evoluir para uma infecção crônica ou aguda. O abscesso dentoalveolar é uma coleção purulenta de uma infecção da polpa que se propaga até o ligamento periodontal podendo ser agudo ou crônico, de origem primária ou secundária. À medida que evolui espontaneamente, a sintomatologia aumenta apresentando tumefação e rubor localizados na gengiva e pele, enquanto a coleção purulenta procura os pontos mais fáceis para a sua propagação, induzindo a formação de um trajeto fistuloso para drenar as secreções decorrentes do processo necrótico presente na área envolvida. O local em que a fístula irá se manifestar depende das inserções musculares da área envolvida. As fístulas cutâneas geram grande desconforto para os pacientes devido à frequente drenagem na face e ao comprometimento estético. O diagnóstico correto é de extrema importância para o tratamento da saúde do paciente, em especial a saúde oral, pois erros no diagnóstico podem resultar em imperícia e/ou tratamento desnecessário. Conclui-se que o abscesso dentoalveolar agudo não tratado corretamente pode levar a sequelas graves. O tratamento indicado tanto para o abscesso agudo quanto para o crônico é à base de antibióticoterapia seguida de tratamento endodôntico convencional indicado para cada caso, sendo necessário o acompanhamento clínico e radiográfico após a obturação do canal radicular.

[Nova Pesquisa]