ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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Referência:
GONÇALVES, Marília de Morais. Adesão ao tratamento da hipertensão arterial: possibilidade de adequação da realidade situacional de uma unidade de saúde. Araguari, 39f., 2014. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
   
   
(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).

Outro(s) Autor(es):
MIRANZI, Mário Alfredo Silveira

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Hipertensão; Doenças cardiovasculares; Terapêutica

Termo(s) livre(s):
Risco cardiovascular; Tratamento; Hipertensão arterial

Resumo:
As doenças crônicas contribuem consideravelmente para a morbidade e mortalidade da população. Entre essas, a hipertensão arterial sistêmica apresenta um conjunto de fatores contribuintes para os níveis pressóricos aumentados. E é uma das principais causas de alterações prejudiciais em órgãos como o coração, rins e cérebro, elevando o risco de doenças cardiovasculares. Os tratamentos farmacológico e não farmacológico são primordiais para controle das lesões e para redução das complicações, tornando-se importante a ação dos profissionais de saúde para promover a adesão do paciente à terapêutica. Neste sentido, na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Miranda I de Araguari (MG), 22,37 dos pacientes da área de abrangência é hipertenso, cerca da metade faz acompanhamento médico periódico, 86 seguem o tratamento medicamentoso, 48 as orientações de dieta e apenas 15 fazem alguma atividade física. O tratamento inadequado tem contribuído para a manutenção de valores aumentados da pressão arterial daqueles pacientes. Diante da realidade demonstrada, objetiva-se fazer um estudo intervencionista definindo os motivos das dificuldades de adesão ao tratamento anti-hipertensivo, tanto ao nível do paciente, quanto ao nível dos profissionais de saúde. E após, planejar atividades práticas de promoção e manutenção da saúde, bem como estabelecer vínculo do paciente com a equipe trazendo-o para o acompanhamento clínico. Para tanto, a Equipe de Saúde da UBSF Miranda I trabalhou tomando como princípios o Planejamento Estratégico Situacional Simplificado e perpassando por 03 fases: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e construção do Plano de Ação. Após construção da proposta, com a finalidade de acompanhamento e avaliação prática do projeto de intervenção, foram elaboradas planilhas simplificadas e com dados condensados. A finalidade deste projeto é o acompanhamento dos pacientes hipertensos, para aumento na adesão ao tratamento e com consequente redução dos fatores de riscos e concomitante de complicações

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