ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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005226

Referência:
LOPES, Leonardo Bretas. Plano de intervenção para a readequação de um programa de combate ao sedentarismo na área de abrangência da Unidade de Saúde da Família da Lapinha, Lagoa Santa, MG. Belo Horizonte, 28f., 2013. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
   
   
(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).

Outro(s) Autor(es):
COUTO, Ana Cláudia Porfírio

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Estilo de vida sedentário; Promoção da saúde; Exercício

Termo(s) livre(s):
Sedentarismo; Exercício físico; Prevenção de doença

Resumo:
O estilo de vida sedentário nem sempre foi comum. O homem primitivo precisava de suas capacidades físicas para sobreviver, depois aprimorou habilidades motoras, aprendeu a cultivar a terra e a confinar os animais, trocou a vida no campo pela metrópole, descobriu e controlou a eletricidade, a hidráulica e a mecânica, otimizou o tempo e diminuiu o esforço físico. Atualmente, a Pesquisa Nacional por Amostragem por Domicílio - PNAD (IBGE, 2008) identificou que apenas 15% dos entrevistados praticavam exercícios físicos ou esportes três ou mais vezes por semana e que 20% do total de entrevistados enquadravam-se como sedentários no Brasil. Considera-se sedentário, indivíduo cujo estilo de vida não atinge um gasto energético mínimo de 1.000 Kcal por semana (NAHAS, 2010) ou ainda é aquele que não se exercita por pelo menos duas horas e meia por semana (MONTEIRO et al., 2003). A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte alerta que o sedentarismo influencia nas seguintes condições clinicas: doença aterosclerótica coronariana, hipertensão arterial sistêmica, acidente vascular encefálico, doença vascular periférica, obesidade, diabetes mellitus tipo II, osteoporose e osteoartrose, câncer de cólon, mama, próstata e pulmão, ansiedade e depressão. Nesse sentido esse trabalho teve como objetivo elaborar um plano de intervenção com ações que visem readequar um programa de combate ao sedentarismo na área de abrangência da Unidade de Saúde da Família da Lapinha, em Lagoa Santa, Minas Gerais. Ressalta-se que a aplicabilidade deste plano depende, sobretudo, do interesse dos atores e da integração dos diversos setores envolvidos. As operações propostas e os recursos necessários enquadram-se dentro da realidade de uma gestão que, quando organizada, pode usufruir, inclusive, de recursos federais destinados à implantação e manutenção de programas voltados a prevenção de doenças e promoção da saúde como o Academia da Saúde e o próprio NASF.

[Nova Pesquisa]