ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

:. Impressão de registro(s) da base de dados .:


005205

Referência:
SILVEIRA, Jumara Aline da. Adesão à prevenção do câncer de próstata: uma revisão. Corinto, 26f., 2011. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
   
   
(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).

Outro(s) Autor(es):
TERENZI, Denise

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Neoplasias da próstata; Saúde do homem; Saúde da família

Termo(s) livre(s):
Câncer de próstata; Prevenção

Resumo:
O Brasil tem se destacado no cenário mundial como um dos países em desenvolvimento que vêm apresentando altas taxas de incidência e mortalidade relacionadas às doenças neoplásicas, incluindo o câncer de próstata. Mais do que qualquer outro tipo de neoplasia, esse tipo de câncer é considerado o câncer da terceira idade, uma vez que dois terços dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos de idade. Apesar de existirem políticas públicas enfatizando a importância de se realizar os exames preventivos para a detecção precoce do câncer de próstata, observou-se na prática cotidiana que a demanda masculina pelos serviços de saúde ainda é pequena, quando comparada à procura feminina pelos Programas da Saúde da Mulher e da Criança. Assim, este estudo objetivou identificar os principais motivos que dificultam a adesão masculina para realizar os exames preventivos do câncer de próstata na atenção primária. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados SCIELO, LILACS, Google Acadêmico e outros. Concluiu-se que os principais motivos que dificultam a adesão masculina para realizar os exames preventivos foram: resistência, desconhecimento dos fatores de riscos que concorrem para o surgimento desta neoplasia e escassez de informações e ações educativas voltadas para a saúde do homem na atenção primária. A partir dos achados, acredita-se que não bastam somente programas e recursos disponíveis; é necessário que gestores e profissionais da saúde estejam capacitados para tornarem as ações mais eficientes e tragam bons resultados para o Sistema Único de Saúde (SUS) e também que os profissionais estejam preparados para abordar o tema câncer de próstata dentro das unidades de saúde, uma vez que suas ações são voltadas quase exclusivamente para a saúde da mulher e criança, deixando a saúde do homem à própria mercê.

[Nova Pesquisa]