ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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Referência:
PEREIRA, Joel Francisco Guimarães. A integração entre Equipe de Saúde Bucal e Equipe de Saúde da Família: dificuldades e possibilidades. Conselheiro Lafaiete, 28f., 2011. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
   
   
(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).

Outro(s) Autor(es):
LUCAS, Simone Dutra

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Saúde bucal; Estratégia Saúde da Família; Sistema Único de Saúde

Termo(s) livre(s):
Saúde bucal no PSF; PSF; SUS

Resumo:
A saúde pública no Brasil vem sofrendo mudanças bruscas no seu modelo de atenção, sendo que a principal dessas é a criação do SUS. Para que a atenção primária no SUS tivesse maior abrangência foi criado o PSF. Este programa que tem como foco a família/comunidade iniciou com os profissionais: médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Passados sete anos após a sua criação é que a odontologia foi inserida nele. A saúde bucal aparece como um anexo, uma equipe à parte que tem dificuldades para integrar essa equipe multidisciplinar que era esperada. Este estudo tem por objetivo analisar as dificuldades e as possibilidades para a integração da equipe de saúde bucal na equipe de saúde da família. A metodologia utilizada foi uma revisão de literatura narrativa. Foram consultadas as bases de dados LILACS, Bireme, MEDLINE e SciELO, com trabalhos publicados no período de 1998 a 2011. Algumas hipóteses para esta dificuldade de integração foram levantadas, como por exemplo, a inserção tardia na equipe; a própria característica do trabalho do cirurgião-dentista, muito tecnicista e autossuficiente; e os próprios profissionais sem interesse em construir um novo modelo de cuidado: o cuidado do usuário como um todo e não apenas a boca. A integração da equipe proporciona abordar o indivíduo de uma nova maneira, ampliando os conhecimentos sem perder a atuação específica de cada profissional. É dever dos gestores de saúde incentivar o trabalho em equipe. Assim as duas equipes, saúde bucal e saúde da família, se tornem uma única equipe real e não utópica.

[Nova Pesquisa]