ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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005010

Referência:
BARROS, Camila Pereira. Os riscos ocupacionais do agente comunitário de saúde: uma revisão bibliográfica integrativa. Governador Valadares, 31f., 2012.
   
   
(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).

Outro(s) Autor(es):
MELO, Marilene Barros de

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Agentes comunitários de saúde; Estratégia Saúde da Família; Promoção da saúde; Riscos ocupacionais

Termo(s) livre(s):
Programa Saúde da Família

Resumo:
O Ministério da Saúde adotou o Programa Saúde da Família como uma estratégia de reorientar a atenção básica à saúde. Surge como ampliação do PACS onde, no primeiro momento atuavam na comunidade, os agentes comunitários de saúde (ACS) e o enfermeiro em uma sede definida. Para atender a essa prática assistencial voltada para a prevenção e promoção da saúde tornou-se necessária a estruturação de equipes multiprofissionais com, no mínimo, médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e ACS. O ACS é o elo entre a unidade e a comunidade. Esse profissional assume diversas tarefas com alto grau de exigência e responsabilidades e enfrenta problemas de diversas ordens frente às necessidades da comunidade onde está inserido. Depara-se com limitações próprias e do sistema tornando-se uma classe de trabalhadores vulneráveis a riscos físicos e/ou psicossociais. Este estudo tem como objetivo geral analisar e descrever os riscos ocupacionais a que estão expostos os agentes comunitários de saúde identificados a partir de uma revisão de literatura tipo integrativa em periódicos indexados, dissertações e teses no Banco de Dados da Biblioteca Virtual de Saúde. Para seleção das produções científicas, buscou-se as que foram produzidas entre o período de 2001 a 2011 e utilizou-se as palavras-chave: agente comunitário de saúde, riscos ocupacionais, programa saúde da família e promoção da saúde. Os principais riscos identificados foram: físicos, relacionados a acidentes, assaltos, ao clima; ergonômicos: decorrentes das longas caminhadas levando a fadiga e dores musculares; químicos: poeira, fumaças, trazendo consequências alérgicas; biológico: através da possibilidade de contágio de inúmeras doenças, dentre elas a Tuberculose (TB) e riscos psíquicos: provenientes de conflitos entre o profissional e a população, acúmulo de tarefas, pressão, estresse. A identificação dos riscos é imprescindível para melhorar a capacidade de enfrentamento, minimização ou eliminação de possibilidades da ocorrência de danos á saúde desse profissional.

[Nova Pesquisa]