ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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Referência:
REYES, Dany Alberto Lezcano. Intervenção educativa para o manejo do risco reprodutivo das mulheres residentes no território da Unidade de saúde Campo Santana no município de Prudente de Morais. Belo Horizonte, 44f., 2015.
   
   
(Curso de Especialização Estratégia Saúde da Família) .

Outro(s) Autor(es):
JUNIOR, Haliton Alves de Oliveira

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Saúde reprodutiva

Termo(s) livre(s):
Risco reprodutivo; Intervenção educativa

Resumo:
O risco reprodutivo se encontra associado à vulnerabilidade que apresentam alguns grupos de pessoas na comunidade como são as mulheres em idade fértil. Realizou-se uma investigação com as mulheres com risco reprodutivo Campo de Santana durante o ano 2014, com o objetivo de fazer uma intervenção educativa para melhorar o manejo do risco reprodutivo. O projeto se desenvolveu em três fases: uma primeira diagnóstica, descritiva, para identificar as mulheres com riscos reprodutivos e as categorias de risco que se associavam a elas; a segunda para diagnosticar o controle das mesmas e os métodos anticoncepcionais de preferência; e, por fim, explorar o conhecimento da equipe sobre o programa de risco reprodutivo. Posteriormente, foram propostas e implementadas as ações educativas para o controle das mulheres em risco e para avaliar os resultados das ações executadas. Os resultados mais relevantes são consistentes com os pacientes que tinham idades extremas, adolescentes, com baixo nível de escolaridade, a maioria donas de casa, divorciadas ou solteiras. As doenças crônicas mais comuns foram transtornos circulatórios, asma e hipertensão arterial. Na história obstétrica foram encontrados menos de dois anos do último parto e o baixo peso ao nascer. Predominaram pacientes com baixo peso e aqueles que não têm o controle de sua doença de base. Os métodos contraceptivos mais utilizados foram comprimidos orais e preparações injetáveis. Desenharam-se ações integrais encaminhadas ao aperfeiçoamento do trabalho com o risco reprodutivo. Foi demonstrado elevado conhecimento e domínio pela equipe de saúde do programa, e se alcançou um maior número de mulheres com controle, sendo que o preservativo começou ser mais usado pelas adolescentes. Mulheres em idade fértil detinham maior conhecimento sobre os riscos para a gravidez.

[Nova Pesquisa]