ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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Referência:
SOUZA, André Felipe Ferreira de. Alto índice de pacientes tabagistas na equipe de Programa da Saúde da Família da zona rural do município de Bom Sucesso - Minas Gerais: proposta de intervenção. Juiz de Fora, 32f., 2015.
   
   
(Curso de Especialização Estratégia Saúde da Família) .

Outro(s) Autor(es):
SANTOS, Juliana Dias Pereira dos

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Hábito de fumar; Abandono do uso de tabaco; Atenção Primária à Saúde

Termo(s) livre(s):
--- não informado ---

Resumo:
O tabagismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde uma doença crônica e epidêmica, e é a maior causa isolada de adoecimento e morte precoce e evitável em todo o mundo. Em torno de 80% dos tabagistas vivem em países em desenvolvimento. De acordo com o Ministério da Saúde, a incidência do tabagismo tem diminuído anualmente no Brasil, sendo encontrado uma taxa de 11,3% de fumantes entre os adultos no ano 2014. O consumo de tabaco expõe o indivíduo a mais de 4700 substâncias, a maior parte tóxicas ao organismo e capazes de causar diversos tipos de câncer, bem como doenças dos aparelhos respiratório e cardiovascular. Além disso, o hábito de fumar provoca dependência física e psicológica, o que dificulta a cessação do mesmo e exige como tratamento a esta doença estratégias que vão além do uso de medicamentos. Com o objetivo de reduzir a incidência de pacientes maiores de 18 anos tabagistas atendidos pela Equipe de Saúde da Família da Zona Rural da cidade do Bom Sucesso - MG (20,7% dos adultos) foi desenvolvida esta proposta de intervenção. Foi utilizado o método de Planejamento Estratégico Situacional (PES), com avaliação quantitativa dos pacientes tabagistas em uma microárea, revisão bibliográfica sobre o tema e planejamento das ações práticas a serem realizadas. O projeto visa a equiparação do cuidado aos tabagistas àquele oferecido aos demais doentes crônicos da área e o desenvolvimento de grupos operativos de combate ao tabagismo. A configuração incompleta da equipe e a ausência de unidade de referência, bem como a necessidade de capacitação dos profissionais para atuação nos grupos operativos, ainda são desafios a serem alcançados.

[Nova Pesquisa]