ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

:. Impressão de registro(s) da base de dados .:


004290

Referência:
REZENDE JÚNIOR, Odail da Silva. Baixa aderência ao tratamento na atenção primária. Governador Valadares, 28f., 2014. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
   
   
(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).

Outro(s) Autor(es):
COUTO, Ana Cláudia Porfírio

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Atenção Primária à Saúde; Recusa do Médico a Tratar

Termo(s) livre(s):
Adesão ao Tratamento; Abandono do paciente

Resumo:
A adesão ao tratamento é fundamental na consolidação das ações em saúde desenvolvidas na atenção primária, principalmente na criação de uma população consciente e estável clinicamente. A baixa aderência à terapêutica representa um obstáculo encontrado hoje na equipe verde de saúde da família do bairro Santa Cruz, município de Coronel Fabriciano- MG, sendo considerada a causa principal de insucesso no processo de trabalho. Realizando um diagnóstico situacional com a equipe de saúde e priorizando a baixa adesão ao tratamento como problema principal, percebeu-se que poderíamos mudar a realidade local através da elaboração um plano operativo que modifique a alta prevalência do problema selecionado e melhore o estado de saúde dos usuários. O objetivo deste trabalho é realizar um plano de ação para aumentar a aderência ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso na atenção primária, com vistas de aprimorar a resolutividade das ações em saúde e os indicadores de qualidade locais. Trata-se de uma análise interpretativa e crítica das ideias desenvolvidas por inúmeros autores pesquisados, a partir de uma revisão da literatura na Biblioteca Virtual em Saúde. Com o estudo, foi possível conhecer que as necessidades primordias dos usuários são: desenvolver o conhecimento do usuário sobre a doença enfrentada, para que possa entender a importância da terapêutica proposta; desenvolver o autocuidado; desmitificar crenças; fortalecer o vínculo profissional-paciente; aumentar a participação popular; melhorar a autoestima do indivíduo; aumentar o acesso do usuário aos medicamentos essenciais das doenças mais prevalentes da área adscrita e diminuir a dependência das drogas com consequente aumento na adesão terapêutica. Espera-se que o paciente possa a ter a sua condição controlada, podendo, na maioria das vezes, manter uma vida normal e economicamente ativa.

[Nova Pesquisa]