ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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003871

Referência:
CARVALHO, Taís Soares. Organização de prontuários: um problema territorial na Equipe de Saúde da Família do Jardim dos Pescadores em Três Marias, Minas Gerais. Corinto, 24f., 2013. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
   
   
(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).

Outro(s) Autor(es):
GOULART, Eugênio Marcos de Andrade

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Registros Médicos; Atenção Primária à Saúde; Organização e Administração

Termo(s) livre(s):
--- não informado ---

Resumo:
A desorganização dos prontuários em na ESF Jardim dos Pescadores tem como principal causador a grande quantidade de prontuários avulsos, decorrente da falta de cadastro de famílias em nossa área. Estima-se que pelo menos 2500 pessoas moram na área abrangida pelo Jardim, mas apenas 900 são cadastradas, gerando 1600 prontuários avulsos. A dificuldade em cadastrar essas famílias é devido à grande extensão do nosso território, que abrange zonas rurais há 40km da unidade, e à falta de transporte para que a equipe cadastre as famílias, que já estão sendo atendidas na unidade mesmo sem o cadastramento prévio. O prontuário é um documento muito importante, ele contém não só a história médica do paciente, mas também nos permite estimar outras características, como a assiduidade deste ao serviço de saúde e sua situação socioeconômica. A falta de organização dos prontuários familiares prejudica a qualidade das intervenções propostas pela equipe, ao impossibilitar que a doença seja vista no contexto familiar e que o profissional tenha uma visão das fragilidades e dos pontos fortes dela. Como plano de intervenção, cadastramos os pacientes e agrupamos os prontuários avulsos em Prontuários Familiares. Após o cadastramento de 89% da população do território abrangido, como esperado, houve diminuição da frequência de consultas sem prontuário, agilização do processo de renovação de receitas de pacientes já em acompanhamento na unidade e otimização na busca ativa de pacientes em situações de risco social ou com controle inadequado. Houve ganhos secundários, como o aumento do número de primeiras consultas.

[Nova Pesquisa]