Referência:
SANTOS, Paula Alves dos. Causas de óbitos neonatais na microrregião de Lavras - Minas Gerais, 2009. Formiga, 29f., 2012. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família). (Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
Outro(s) Autor(es): MELÉNDEZ, Jorge Gustavo Velásquez
Colaborador(es): --- não informado ---
Descritor(es): Mortalidade infantil; Recém-nascido
Termo(s) livre(s): Óbito neonatal
Resumo: Considerando que a mortalidade neonatal é um importante indicador da qualidade da assistência ao pré-natal e ao recém-nascido, o presente estudo tem como objetivo identificar as principais causas de óbitos neonatais de 0 a 27 dias na microrregião de Lavras no ano de 2009, para verificação e análise dos maiores índices a serem identificadas para promover uma melhor assistência as gestantes e a neonato. As mortes neonatais de 21 crianças foram identificadas e classificadas de acordo com os critérios de evitabilidade Wigglesworth e da Fundação SEADE. A taxa de mortalidade neonatal foi de 10,27 em cada 1000 nascidos vivos. Mais da metade das mortes (57%) ocorreram na primeira semana de vida. De acordo com os critérios usados para a classificação, 15 mortes em 21 (71%) foram consideradas evitáveis por meio de cuidados adequados durante a gravidez. É preocupante o fato de que a mortalidade neonatal ainda ocorra em países em desenvolvimento, com disponibilidade tecnológica a saúde e recursos capacitados a uma melhor assistência. Os óbitos foram apresentados e classificados através dos critérios de evitabilidade sendo Fundação - SEADE e Classificação de Wigglesworth. Nesta abordagem, os óbitos foram relacionados a critérios específicos da assistência, sendo evidenciadas as possibilidades de sua prevenção. O enfoque de evitabilidade para a abordagem da mortalidade neonatal no Brasil é considerada que as taxas são ainda elevadas, a maioria dos óbitos é considerada evitável e poderia ser prevenida com a melhoria da assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido, não apenas quanto à sua resolubilidade clínica, mas também como prevenção e promoção de saúde, na organização do sistema, de forma a assegurar o acesso da gestante e do recém-nascido em tempo oportuno a serviços de qualidade.[Nova Pesquisa]
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