ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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Referência:
LOGUÉRCIO, Marisa Marcomini. Fatores que interferem no aleitamento materno. Itamogi, 34f., 2011. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
   
   
(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).

Outro(s) Autor(es):
MIRANZI, Sybelle de Souza Castro

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Aleitamento materno; Desmame precoce; Atenção primária à saúde

Termo(s) livre(s):
--- não informado ---

Resumo:
O aleitamento materno traz inúmeros benefícios tanto para a mãe, como para o bebê, além de estimular o vínculo afetivo, sendo recomendado pela OMS exclusivamente até os seis meses estendendo-se até os dois anos de idade. Mas a taxa de prevalência está relativamente baixa, cerca de 41%, sendo necessário a implantação de novas políticas de saúde que promovam e estimulem o aleitamento materno, levando em consideração o contexto familiar e sócio-econômico em que a mulher está inserida. Essas ações devem ser desenvolvidas durante o pré-natal, proporcionando um atendimento multiprofissional de qualidade, integral e resolutivo. Baseado nisso, o presente estudo propõe descrever os fatores que interferem no aleitamento materno. Este estudo foi desenvolvido por meio de revisão bibliográfica narrativa. Foram pesquisadas as bases de dados do SCIELO e LILACS, através dos descritores: aleitamento materno, amamentação, desmame. O idioma pesquisado foi o de língua portuguesa e o período relativo aos anos entre 2001 e 2010. Os fatores identificados que influenciam o aleitamento materno foram: idade materna, sendo menos prevalente nas mães mais jovens, influenciado pelo menor poder aquisitivo e por serem solteiras; situação socioeconômica, em que as mulheres com baixa renda apresenta três vezes mais risco de desmame precoce; escolaridade, pelo fato das mais instruídas conhecerem as vantagens do aleitamento; trabalho materno, as mulheres domésticas apresentam 30% de chance a mais de desenvolverem o aleitamento materno exclusivo; situação conjugal, em que a mãe que não possui companheiro apresenta seis vezes mais risco de não amamentar; problemas relacionados com o bebê e a mãe, como problemas mamários, insegurança se o leite é fraco, dieta materna, bebês que usam bico amamentam por menos tempo e os que nasceram com peso inadequado pelo fato de permanecerem maior tempo no hospital. Dessa forma, abordar as vantagens e desvantagens, esclarecer dúvidas e mitos sobre a amamentação, levando em consideração a experiência e o conhecimento pode proporcionar maior segurança na gestante para superar as possíveis adversidades e dificuldades da amamentação.

[Nova Pesquisa]