ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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002611

Referência:
BORGES, Carla Fernanda Ribeiro. Situação de saúde em áreas cobertas pela Saúde da Família em município do Triângulo Mineiro. Uberaba, 49f., 2011. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
   
   
(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).

Outro(s) Autor(es):
CAMARGO, Fernanda Carolina

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Sistemas de informação; Diagnóstico da situação em saúde; Programa Saúde da Família

Termo(s) livre(s):
--- não informado ---

Resumo:
O presente estudo objetivou analisar situação de saúde da população coberta pelas Equipes de Saúde da Família (ESF) do município de Araxá-MG, ano 2010. Foi realizado estudo descritivo, transversal, por dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Análise revelou cobertura de 58,5% de ESF no município, perfazendo 54.856 pessoas cadastradas entre 11 equipes. Foram realizadas em média 0,83 visitas domiciliares/mês para as famílias cadastradas. Em relação aos grupos de risco, chama a atenção o aumento do número de gestantes menores de 20 anos cadastradas e o início tardio do acompanhamento Pré-Natal. Apresentaram baixo peso ao nascer 10,6% dos neonatos acompanhados. Aleitamento materno exclusivo prevaleceu entre 83,0% das crianças menores de 4 meses. A percentagem de menores de um ano com vacina em dia foi 85,0% e de 12 meses a 23 meses, 86,0%. Entre os menores de dois anos, apenas 55,0% dessas crianças apresentaram pesagem mensal. Quanto às internações hospitalares prevaleceram as por complicações diabéticas, seguida pelas psiquiátricas e de menores de 05 anos por Pneumonia. A maior ocorrência de mortalidade esteve relacionada a demais causas que não a materno-infantil. Em torno de 80,0% dos hipertensos e/ou diabéticos cadastrados foram acompanhados. Sobre os portadores de tuberculose ou hanseníase, todos cadastrados foram acompanhados, com média de 3 casos ao mês. A análise das informações do SIAB possibilitou reconhecer a situação de saúde, além de apresentar-se como ferramenta norteadora para processo de trabalho das equipes de ESF, fortalecedora dos princípios do SUS nos cenários de assistência.

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