ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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Referência:
SIQUEIRA, Fernando V.[et al.]. Prevalência de quedas em idosos e fatores associados. REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA. São Paulo, v. 41, n. 5, 2007.
   
   


Outro(s) Autor(es):
FACCHINI, Luiz Augusto; PICCINI, Roberto X.; TOMASI, Elaine; THUMÉ, Elaine; SILVEIRA, Denise S.; VIEIRA, Vera; HALLAL, Pedro C.

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Idoso; Acidentes por quedas; Fatores de risco; Serviços de saúde para idosos; Estudos transversais

Termo(s) livre(s):
--- não informado ---

Resumo:
OBJETIVO: O aumento da expectativa de vida e conseq¨ente crescimento da população de idosos têm gerado modifi cações em seu perfi l de morbimortalidade. Das doenças crônico-degenerativas, as quedas são agravos prevalentes entre aqueles passíveis de prevenção. O objetivo do estudo foi analisar a prevalência de quedas em idosos e a infl uência de variáveis a elas associadas. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra composta por 4.003 idosos (65 anos ou mais) cuja coleta de dados foi realizada em 2005. Os idosos residiam na área de abrangência de unidades básicas de saúde de 41 municípios, com mais de 100 mil habitantes, de sete estados do Brasil. Para cálculo do nível de signifi cância dos dados foi usado o teste de Wald para heterogeneidade e tendência linear. A análise ajustada foi realizada por regressão de Poisson, com cálculo de razões de prevalência ajustadas. RESULTADOS: A prevalência de quedas entre os idosos foi de 34,8, signifi cativamente maior nas mulheres (40,1). Entre os que sofreram quedas,veram fratura como conseq¨ência. A prevalência de quedas associou-se com idade avançada, sedentarismo, autopercepção de saúde como sendo ruim e maior número de medicações referidas para uso contínuo. Não houve diferença na ocorrência de quedas entre os idosos das diferentes modalidades da atenção (unidade de saúde tradicional e Programa Saúde da Família). CONCLUSÕES: A prevalência de quedas entre os idosos poderia ser diminuída com o planejamento de ações voltadas às suas necessidades nas unidades de saúde, especialmente em relação aos fatores associados passíveis de prevenção.

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