ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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001651

Referência:
MELO, Marilene Barros de; BRANT, Luiz Carlos. Ato médico: perda da autoridade poder e resistência. PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO. Brasília, v. 25, n. 1, mar. 2005.
   
   


Outro(s) Autor(es):
--- não informado ---

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Medicina; Saúde; Relações médico-paciente

Termo(s) livre(s):
--- não informado ---

Resumo:
Diante do Projeto de Lei nº 25/02, que teve a sua genese a partir da Resolucao nº 1627/01, do Conselho Federal de Medicina, e o objetivo de condicionar o acesso aos servicos de saude a autorizacao do medico, procurou-se conhecer as percepcoes sobre a atividade medica. Nesse sentido, os autores desenvolveram um estudo qualitativo no campo da saude do trabalhador, entrevistando 8 medicos do trabalho e 13 trabalhadores. A tecnica analisada de conteudo demonstrou que a relacao medico-paciente tem-se constituido pelas categorias: submissao, conflito e resistencia. Esse tipo de relacao reforca a concepcao de individuo como um mero portador de um corpo biologico e o "ato medico" como uma conjuncao de forcas culturais, corporativas e mercadologicas. Assim, esse Projeto de Lei parece constituir uma estrategia para enfrentar a crise atual da hegemonia medica, representando uma regressao aos modelos mecanicista e da mono-causalidade e um desconhecimento das importantes conquistas da Saude Coletiva.

[Nova Pesquisa]