Referência:
MARTINS, André. Biopolítica: o poder médico e a autonomia do paciente em uma nova concepção de saúde. INTERFACE - COMUNICAÇÃO, SAÚDE, EDUCAÇÃO. Botucatu, v. 8, n. 14, p.21-32, set. 2003/.
Outro(s) Autor(es): --- não informado ---
Colaborador(es): --- não informado ---
Descritor(es): Sistema de medicação; Automedicação; Ética
Termo(s) livre(s): --- não informado ---
Resumo: Propõe-se articular a crítica de Foucault ao que este chamou de "medicalizaçaõ autoritária de corpos e doenças" ao conceito de Espinosa de aumento da potência ao agir, tendo como horizonte uma reflexão sobre a questão da autonomia dos indivíduos. Para isso, desenvolve-se uma reflexão crítica e genalógica sobre a concepção de saúde e de cura presentes na prática médica atual, assim como sobre o poder médico e a concepção mecanicista e cientificsta do corpo e da enfermidade a ele atrelada. A esta concepção contrapõe-se uma noção canguilhermiana de saúde ligada à normatividade e de cura ligada à reabilitação. A partir destes deslocamentos, repensam-se as práticas médicas atuais, assim como as concepções de promoção da saúde e de prevenção.[Nova Pesquisa]
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