ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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001143

Referência:
VILANO, Luis Augusto Brites. Problemas psicologicos e morbidade psiquiatrica em servicos de saude nao psiquiatricos: o ambulatorio de clinica geral. São Paulo, 297f., 1998. Tese (doutorado).
   
   


Outro(s) Autor(es):
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Colaborador(es):
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Descritor(es):
Transtornos mentais; Epidemiologia; Medicina interna; Ambulatório hospitalar

Termo(s) livre(s):
--- não informado ---

Resumo:
Objetivou-se avaliar o impacto dos prolbemas psicológicos e da morbidade psiquiátrica em um ambulatório geral de um hospital universitário público, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, através de um inquérito epidemiológico transversal em dois estágios, o primeiro para captação e rastreamento de pacientes sequenciais (n=2792), com o GHQ12 (General Health Questionnaire - 12 itens), e o segundo para confirmação diagnóstica (n=393), incluindo aplicação do CIDI (Composite International Diagnostic Interview), para definição nosológica pelos critérios da CID-10, e do GSDS (Groningen Social Disabilities Schedule), para incapacidade social, usando-se amostragem aleatória estratificada para a escolha da subamostra de segundo estágio. Os pacientes com mais comprometimento psicopatológico apresentaram maiores valores tanto de auto-avaliação da saúde geral como regular ou ruim como de incapacidade social grave, esta por qualquer tipo de medida. 8 por cento dos pacientes colocaram um problema psicológico como motivo principal para o atendimento, mesma porcentagem em que o médico assistente registrou diagnóstico psiquiátrico no prontuário. Também coincidiu, em 21 por cento, a morbidade psiquiátria por esse profissional e a prevalência de pacientes com 5 ou mais pontos no GHQ-12. A morbidade psiquiátrica pelo CID-10 foi de 38 por cento, e a morbidade psiquiátrica menor, 46 por cento. Os valores para Transtorno de Ansiedade Generalizada Atual (23 por cento) e Transtorno de Somatização (9 por cento) são bem maiores que os da maioria dos estudos vistos, sendo os de Episódio Depressivo Atual (16 por cento), Dependência ou Uso Nocivo de Álcool (6 por cento), Distimia Atual (2,5 por cento), Agorafobia Atual (2,5 por cento), Transtorno Hipocondríaco (1 por cento) e Neurastenia (0,5 por cento) mais próximos. As mulheres tiveram mais desconforto psicológico que os homens, e maior prevalência nos grupos de transtornos depressivos, ansiosos e somatoformes, tendência que se repete para a morbidade psiquiátrica geral, sem porém atingir a significância estatística. A diferença a favor dos homens para o grupo de transtornos relativos ao uso de álcool é maior no presente estudo do que nos demais consultados. Para a medida de desconforto psicológico, e para as prevalências de Depressão e de problemas relativos ao uso de álcool, existiu diminuição de valores de acordo com o avanço da idade, sendo inéditos os dois primeiros achados, entre as publicações... (au)

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