ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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001102

Referência:
RIBEIRO, Andrea Gadelha; OLIVEIRA, Andressa Feitosa de; ROSENBLATT, Aronita. Cárie precoce na infânica: prevalência e fatores de risco em pré-escolares, aos 48 meses, na cidade de João Pessoal, Paraíba, Brasil. CADERNOS DE SAÚDE PÚBLICA. Rio de Janeiro, v. 21, n. 6, p.1695-1700, nov./dez. 2005.
   
   


Outro(s) Autor(es):
--- não informado ---

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Saúde bucal; Cárie dentária; Hipoplasia do esmalte dentário

Termo(s) livre(s):
--- não informado ---

Resumo:
O objetivo deste estudo foi verificar a prevalencia de carie precoce na infancia em criancas de nivel socio-economico baixo da grande Joao Pessoa, Paraiba, Brasil, aos 48 meses de idade, pertencentes a uma coorte. Foram analisados os habitos alimentares, higiene, exposicao ao fluor e presenca de defeitos de esmalte. Examinaram-se 224 criancas em domicilio, sob luz natural, utilizando-se a tecnica joelho-a-joelho. Cada dente foi limpo com gaze esteril, sendo registrados carie (OMS) e defeitos de esvalte (DDE Index). Durante o exame foi aplicado um questionario para obtencao de dados sobre dieta, higiene, uso de fluor e presenca de amamentacao natural e/ou artificial. Para analise estatistica, utilizou-se o programa SAS com teste nao parametrico Mantel-Haenszel. Observou-se que 10,7 % e 33,0 % da amostra apresentaram carie precoce e carie severa, respectivamente. Dentre as criancas examinadas, 79,9 % tinham ao menos um dente com defeito de esmalte, sendo este o unico fator estatisticamente significante (p0,001) associado a etiologia da carie precoce na infancia. Sabendo da associacao significativa entre carie precoce e defeitos do esmalte, pode-se concluir que alteracoes superficiais no esmalte podem facilitar a propagaçao da doença.

[Nova Pesquisa]