Referência:
MONTEIRO, Carlos Augusto. Estudo das condições de saúde das crianças do Município de São Paulo III - aleitamento materno. REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA. São Paulo, v. 21, n. 1, p.13-22, 1987.
Outro(s) Autor(es):
ZUNIGA, Hilda Paulina Pino; BANICIO, Maria Helena D'Aquino
Colaborador(es):
--- não informado ---
Descritor(es):
Saúde da criança; Levantamentos epidemiológicos; Aleitamento materno; Fatores socioeconômicos
Termo(s) livre(s):
--- não informado ---
Resumo:
Como parte de amplo estudo epidemeologico sobre condicoes na infancia, investigou-se a frequencia e duracao do aleitamento materno em amostra representativa de criancas menores de cinco anos residentes no Municipio de Sao Paulo, SP (Brasil) (N-1.016). Apesar de a grande maioria das criancas iniciar a amamentacao (92,8 percentual), menos da metade chega amamentada aos quatro meses de idade, alcancando os 12 e os 24 meses, respectivamente, (18,8 e 10,7 percentual) das criancas. A duracao mediana da amamentacao quanto do aleijamento exclusivo alcancou valores superiores nos estratos de maior nivel socio-economico, contrariando, portanto, a situacao usualmente encontrada em paises em desenvolvimento. A comparacao dos dados obtidos em 1984/85, com dados obtidos em 1973/74 e em 1981, revela a ocorrencia em Sao Paulo de um movimento recente de retorno a pratica da amamentecao. Tal movimento, ainda não documentado em nenhum outro grande conglomerado urbano do terceiro Mundo, assemelha-se ao movimento observado na decada de 70 em varios paises desenvolvidos, inclusive no que se refere a sua maior intensidade nos estratos de maior nivel socio-economico. Embora os resultados do referido movimento possam ser considerados modestos, pois uma expressiva proporcao de criancas ainda e desmamada precocemente, eles mostram que nao ha razao para se aceitar como inevitavel ou como irreversivel a tendencia de queda da pratica da amamentacao nas sociedades urbanas do Tericeiro Mundo.[Nova Pesquisa]
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