ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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001021

Referência:
HORTA, Bernado L. et al. Amamentação e padrões alimentares em crianças de duas coortes de base populacional no Sul do Brasil: tendências e diferenciais. CADERNOS DE SAÚDE PÚBLICA. Rio de Janeiro, v. 12, n. 1 supl., p.43-48, 1996.
   
   


Outro(s) Autor(es):
OLINTO, Maria Teresa A.; VICTORA, Cesar G.; BARROS, Fernando C.

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Aleitamento materno; Epidemiologia; Dieta; Saúde da criança

Termo(s) livre(s):
--- não informado ---

Resumo:
A amamentação é fundamental para o crescimento e desenvolvimento da criança. No Brasil, a duração mediana da amamentação é muito baixa; por isso, no início da década de 80, foram implementadas campanhas nacionais de estímulo ao aleitamento materno. O presente artigo teve como objetivo avaliar as mudanças na duração da amamentaçaõ na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, entre os anos de 1982 e 1993. Foram avaliados todos os nascimentos hospitalares ocorridos em ambos os anos, e amostras sistemáticas dessas crianças foram visitadas com cerca de 12 meses de idade. Observou-se um aumento na duração mediana da amamentação de 3,1 meses em 1982 para 4,0 meses em 1993. Este aumento suporta um possível impacto das campanhas nacionais ocorridas durante a década. Em ambas as coortes, houve interação entre a renda familiar e os percentuais de crianças amamentadas em diferentes idades. Nos primeiros meses, a amamentação foi mais frequente no grupo de baixa renda. Crianças com baixo peso ao nascer apresentaram durações mais curtas da amamentação. Apesar dos progressos observados, a duração do aleitamento permenece bastante inferior ao recomendado internacionalmente, salientando a necessidade de campanhas futuras que priorizem crianças com baixo peso ao nascer e pertencentes às famílais de baixa renda.

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