ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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000875

Referência:
CASTRO, Douglas Guedes de . Avaliação da resposta bioquímica no câncer inicial de próstata: experiência uninstitucional comparando teleterapia exclusiva ou associada à braquiterapia de alta taxa de dose. RADIOLOGIA BRASILEIRA. , v. 37, n. 4, p.265-269, 2004.
   
   


Outro(s) Autor(es):
PELLIZZON, Antônio Cássio Assis; CHEN, Michael Jenwei; NISHIMOTO. Inês Nobuko; MAIA, Maria Aparecida Conte; NOVAES, Paulo Eduardo Ribeiro dos Santos; FOGAROLI, Ricardo César; FERRIGNO, Robson; SALVAJOLI, João Victor

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Neoplasias da próstata; Radioterapia; Braquiterapia

Termo(s) livre(s):
--- não informado ---

Resumo:
Objetivo: análise comparativa da resposta bioquímica em pacientes submetidos à teleterapia exclusiva ou associada à braquiterapia de alta taxa de dose para tumores localizados da próstata. Materiais e métodos: de novembro de 1997 a janeiro de 2000, 74 pacientes foram submetidos à teleteria com 45 Gy e reforço com braquiterapai de alta taxa de dose com irídio-192 e doses de 16 Gy em quatro inserções (BT). Estes foram comparados a 29 pacientes submetidos à teleterapia com 45 Gy e reforço com arcoterapia e dose mediana de 24 Gy (RT) entre outubro de 1996 e fevereiro de 2000. Nos dois grupos hove associação ocasional de hormonioterapia neoadjuvante. Sobrevida atuarial livre de doença em três anos (SB3) e fatores prognósticos pré-tratamento da resposta bioquímica, como o antígeno prostático-específico inicial (PSAi), escore de Gleason da biópsia de próstata (EG) e estádio clínico (EC), foram analisados. Resultados: o seguimento mediano foi de 25 meses para o grupo RT e 37 meses para o BT. Na análise atuarial, a SB3 foi de 51% e 73% (p=0,032) para RT e BT, respectivamente. Na análise estratificada pelo PSAi, a SB3 para RT e BT foi de 85,7% e 79,1% (p=0,76) para PSAi = 10 ng/ml e de 38% a 68% (p=0,023) para PSAi = 10 ng/mL, respectivamente. Quando estratifficado pelo EG, a SB3 para RT e BT foi de 37% e 80% (p=0,001) para EG = 6 e 78% e 55% para EG 6 (p=0,58); estratificando-se pelo EC, a SB3 para RT e BT foi de 36% e 74% (p=0,018) para EC =T2a e 73% e 69% para EC T2a (p=0,692), respectivamente. O risco relativo bruto de recidiva bioquímica foi de 2,3 (95%: 1,0-5,1) para os pacientes tratados com RT em relação à BT; quando ajustado pelo PSAi e EG, o risco relativo de recidiva bioquímica foi de 2,4 (95% IC: 1,0-5,7). Conclusão: a modalidade de tratamento foi fator prognóstico independente de recidiva bioquímica, com maior controle bioquímico associado à BT. Nossos resultados preliminares sugerem que o maior benefício com BT foi obtido nos pacientes com PSAi 10 ng/mL, EC = T2a e EG = 6.

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