ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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000867

Referência:
RICACHINEVSKY, Claudia Pires; AMANTEA, Sérgio Luís. Manejo farmacológico da hipertensão arterial pulmonar. JORNAL DE PEDIATRIA. , v. 82, n. 5, p.153-165, 2006.
   
   


Outro(s) Autor(es):
--- não informado ---

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Hipertensão pulmonar; Óxido nítrico; Sildenafil

Termo(s) livre(s):
Bosentan; Sildenafil

Resumo:
Objetivo: Estabelecer uma revisão acerca do manejo diagnóstico e terapêutico da hipertensão pulmonar na população pediátrica, com ênfase nos aspectos farmacológicos. Fontes de dados: Busca eletrônica de publicações nas bases de dados MEDLINE/PubMed, LILACS e Cochrane Collaboration. Estabeleceu- se uma estratégia de busca priorizando a identificação de ensaios clínicos (controlados ou não controlados), revisões sistemáticas e diretrizes publicados nos últimos 10 anos. Síntese dos dados: Muitos avanços têm sido incorporados ao conhecimento da hipertensão pulmonar nos últimos anos. Aspectos relativos a diferenças nos mecanismos fisiopatológicos da doença entre as diferentes faixas etárias têm modificado o tratamento e o prognóstico dos pacientes. Uma ação combinada de propriedades vasodilatadoras mais seletivas e ação antiproliferativa e o emprego de novas drogas representam princípios fundamentais das novas propostas terapêuticas. Para considerar benefícios associados à utilização dessas novas terapêuticas, é fundamental que cada paciente tenha a sua doença adequadamente diagnosticada, classificado o grau de comprometimento da doença e a sua capacidade de reatividade vascular estabelecida, o que é mais difícil na população pediátrica. Conclusão: Até o momento, não existe um tratamento que possa ser considerado ideal para o manejo da hipertensão pulmonar. Considerando a possibilidade do emprego de novas drogas, a maioria dos estudos existentes foi conduzida em populações adultas. Poucos dados são disponíveis para crianças, sendo a maioria ensaios clínicos não controlados e séries de casos. Considerando diferenças já estabelecidas entre os mecanismos da doença e aspectos prognósticos entre as diferentes faixas etárias, é difícil afirmar que tais drogas possam ser incorporadas, com as mesmas indicações e os mesmos resultados, ao tratamento da hipertensão pulmonar infantil.

[Nova Pesquisa]