ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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000859

Referência:
REIS, Eduardo J. F. Borges dos et al. Docência e exaustão emocional. EDUCAÇÃO E SOCIEDADE. Campinas, v. 27, n. 94, p.229-253, jan/abr. 2006.
   
   


Outro(s) Autor(es):
CARVALHO, Fernando Martins; BARBALHO, Leonardo; SILVA, Manuela Oliveira e

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Docentes; Saúde do trabalhador; Esgotamento profissional

Termo(s) livre(s):
--- não informado ---

Resumo:
Um estudo epidemiológico transversal com todos os 808 professores da Rede Municipal de Ensino de Vitória da Conquista, Bahia, Encontrou elevadas prevalêcias de queixas de cansaço mental (70,1%) e de nervosismo (49,2%). Diversos fatores de risco associaram-se a cansaço mental e a nervosismo: idade = 27 anos, ser mulher, ter filhos, escolaridade média, lecionar = 5 anos, vínculo de trabalho estavel, trabalho em zona urbana, carga horária semanal = 35h, renda = 360 reais, sobrecarga doméstica média/alta, não ter atividade de lazer, alta demanda no trabalho e baixo suporte social. A classificação do trabalho docente, segundo o Modelo Demanda-Controle de Karasek, revelou os quadrantes "baixa exigência" (40,3%) e "trabalho ativo" (39,7%), ambos com alto controle das atividades por parte dos professores. Professores em trabalh ode "alta exigência" e "trabalho ativo" apresentaram prevalências de cansaço mental e de nervosismo mais elevadas que aqueles de "baixa exigência".

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