ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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000775

Referência:
OSIS, Maria José Duarte et al. Perspectiva de médicos brasileiros sobre a estratégia da segunda opinião antes de realizar uma cesárea. REVISTA SAÚDE PÚBLICA. , v. 40, n. 2, p.233-239, 2006.
   
   


Outro(s) Autor(es):
CECATTI, José Guilherme; PÁDUA, Karla Simónia de; FAÚNDES, Anbal

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Parto obstétrico; Referência e consulta/utilização; Conhecimento; Hospitais privados; Cesariana

Termo(s) livre(s):
Atitudes e práticas em saúde

Resumo:
Objetivo: Descrever a opinião dos médicos que participaram no Brasil do Estudo Latino-Americana de Cesárea sobre a estratégia da segunda opinião antes de decidir fazer uam cesárea. Métodos: Setenta e dois médicos dos hospitais do grupo de intervenção, onde se implantou a estratégia da segunda opinião, e 70 do grupo controle auto-responderam um questionário estruturado e pré-testado. Prepararam-se tabelas descritivas para apresentar a frequência das variáveis mais relevantes sobre a opinião dos médicos a respeito: da efetividade da implementação da estratégia da segunda opinião; se recomendariam ou não a sua implementação e as razões para não a recomendarem em instituições privadas; a factibilidade da sua implementação e as razões para não a considerarem factível em instituições privadas. Resultados: Metade dos medicos dos hospitais de intervenção (50%) e cerca de dois terços do grupo controle (65%) consideraram que a estratégia da segunda opinião havia sido ou poderia ser eficaz para reduzir o número de cesáreas na instituição em que eles trabalhavam. A grande maioria dos médicos que responderam o questionário nos hospitais de intervençao e controle considerou que a estratégia seria factível em instituições públicas (87% e 95% respectivamente), mas não nas privadas (64% e 70% respectivamente), principalmente porque nessas últimas os médicas não aceitariam a interferência de um colega sobre a sua decisão de fazer uma cesárea. Conclusão: embora a estratégia da segunda opinião tenha sido percebida como capaz de reduzir as taxas de cesariana, os médicos não a consideraram factível fora do sistema público de saúde no Brasil.

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