ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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Referência:
PEREIRA, Juliana et al. Quimioterapia associada a terapia anti-retroviral de alta eficácia no tratamento dos linfomas não-Hodgkin agressivos relacionados à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. REVISTA BRASILEIRA DE HEMATOLOGIA E HEMATERAPIA. , v. 26, n. 3, p.177-182, 2004.
   
   


Outro(s) Autor(es):
NETO, Abrahao E. Hallack; PRACCHIA, Luis F.; ALCANTARA, Andrea; MAURINO, Beatriz B.; DORLIAC-LLACER; CHAMONE, Dalton A. F.

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; Linfoma; Terapia anti-retroviral de alta atividade; Quimioterapia

Termo(s) livre(s):
--- não informado ---

Resumo:
Linfoma nao-Hodgkin e uma das complicacoes oncologicas mais frequentes em portadores da Sindrome da Imunodeficiencia Adquirida (AIDS). Em outros paises, apos a introducao da terapia anti-retroviral de alta atividade (HAART), a queda na incidencia dos linfomas agressivos sistemicos ficou aquem das espectativas, embora a sobrevida destes pacientes tenha triplicado. No Brasil, pouco se conhece a respeito do comportamento clinico e da sobrevida dos pacientes com linfoma e AIDS na era pos-HAART. O objetivo deste estudo foi avaliar retrospectimante 25 pacientes com linfoma e AIDS, tratados com a associacao dequimioterapia e HAART. Em concordancia com a literatura, a maior parte dos pacientes era do sexo masculino 20 (80%), com mediana de idade de 39 anos. Houve predominio do subtipo histologico Difuso de Grandes Celulas B - 13 (52%), de pacientes em estadios avancados - 15 (60%), com envolvimento extranodal - 22 (88%) e com sintomas B - 18 (72%). O diagnostico previo de AIDS observado em 14 (56%) foi superior em nossa casuistica em relacao ao descrito por outros autores. Cinquenta e dois por cento dos pacientes obtiveram RC, com SLD e SG em tres anos de 54% e 42%, respectivamente e mediana de SG de 15 meses. Toxicidade hematologica e infeccoes foram frequentes, porem nenhum obito foi relacionado a sua ocorrencia. Concluimos que o tratamento combinado com quimioterapia e HAART e factivel em pacientes brasileiros, podendo propiciar uma sobrevida global similar a descrita por alguns grupos internacionals, com um perfil aceitavel de toxicidade.

[Nova Pesquisa]