ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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000324

Referência:
LAURENTI, Ruy; JORGE, Maria Helena Padro Mello; GOTLIEB, Sabina Lea Davidson. A mortalidade materna nas capitais brasileiras: algumas características e estimativa de um fator de ajuste. REVISTA BRASILEIRA DE EPIDEMIOLOGIA. São Paulo, v. 7, n. 4, p.449-460, 2004.
   
   


Outro(s) Autor(es):
--- não informado ---

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Mortalidade; Saúde da mulher; Epidemiologia

Termo(s) livre(s):
Metodologia RAMOS; Fator de ajuste

Resumo:
A mortalidade materna pode ser considerada um excelente indicador de saude, nao so da mulher, mas da populacao geral; mostra tambem, iniquidades. A reducao da mortalidade materna e uma das principais metas, estando tambem incluida nas Metas do Desenvolvimento do Milenio da ONU. Objetivo: Conhecer a qualidade da informacao da mortalidade de mulheres de 10 a 49 anos, e estimar a razao de mortalidade materna (RMM) e os fatores de ajuste para os dados oficiais, no conjunto das capitais de estados brasileiros e Distrito Federal. Metodologia: Adotou-se a metodologia RAMOS (a partir da declaraco de obito, entrevista no domiciolio da mulher falecida, com preenchimento de questionario, sobre variaveis demograficas, epidemiologicas, clinicas e de acesso a servicos; seguiam-se consultas a prontuarios medicos hospitalares e a laudos de autopsia). Apos o resgate da informacao, pode ser feita analise das reais causas basicas, terminais e associadas. A populacao de estudo foi estimada em 7.332 mortes de mulheres de 10 a 49 anos, ocorridas no primeiro semestre de 2002, sendo 239 obitos por causas maternas. A RMM foi de 54,3 por cem mil nascidos vivos (n. v.), no conjunto de capitais, variando entre 42 por cem mil n. v. no Sul, e 73,2 por cem mil n. v. no Nordeste. O fator de ajuste para o conjunto das capitais brasileiras foi igual a 1,4; para as regioes (considerando apenas as capitais), variaram entre 1,08 na Regiao Norte e 1,83 na Regiao Sul. As mortes obstetricas diretas corresponderam a 67,1 por cento, mostrando que assistencia ao pre-natal, ao parto e ao puerperio deve ser aprimorada.

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