Referência:
NOBRE, Leticia Coelho da Costa. Trabalho de crianças e adolescentes: os desafios da intersetorialidade e o papel do Sistema Único de Saúde. CIÊNCIA E SAÚDE COLETIVA. Rio de Janeiro, v. 8, n. 4, p.963-971, 2003.
Outro(s) Autor(es): --- não informado ---
Colaborador(es): --- não informado ---
Descritor(es): Trabalho infantil; Intersetorialidade; Saúde do trabalhador; Políticas públicas
Termo(s) livre(s): --- não informado ---
Resumo: Este artigo apresenta uma reflexao sobre o papel do setor saude ( do Sistema Unico de Saude) e sobre os desafios da pratica de intersetorialidade na prevencao e erradicacao do trabalho de criancas e adolescentes, a partir da experiencia do Centro de Estudos da Saede do Trabalhador, junto ao Programa de Prevencao e Erradicacao do Trabalho Infatil do Estado da Bahia, de 1997 a 2001. Discute aspetos importantes como a invisibilidade do trabalho infantil para o setor saude, as praticas fragmentadas de atencao e vigilancia em saude, a insercao e a adesao diferenciada dos setores no Programa, e a importancia das organizacoes e representacoes da sociedade civil no processo de gestao e acompanhamento das politicas publicas. Conclui pela necessidade de construcao do trabalho infantil como objeto da saude coletiva e de qualificacao das praticas de plaenjamento intersetorial que se constituam em um espaco de poder compartilhado e de articulacao de interesses, saberers e praticas das diversas organizacoes.[Nova Pesquisa]
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