ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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Referência:
LASMAR, Laura Maria de Lima Belizario Facury et al. Fatores de risco para readmissão hospitalar de crianças e adolescentes asmáticos. JORNAL BRASILEIRO DE PNEUMOLOGIA. São Paulo, v. 32, n. 5, p.391-399, set./out. 2006.
   
   


Outro(s) Autor(es):
CAMARGOS, Paulo Augusto Moreira; GOULART, Eugenio Marcos Andrade; SAKURAI, Emilia

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Asma; Alta do paciente; Readmissão do paciente; Fatores de risco

Termo(s) livre(s):
--- não informado ---

Resumo:
Objetivo: verificar a importancia da admissao hospitalar de lactentes jovens na readmissao futura por asma. Metodos: realizou-se uma avaliacao retrospectiva de prontuarios de 202 pacientes, menores de quinze anos, registrados em ambulatorio de Pneumologia Pediatrica, que foram reinternados uma ou mais vezes. O tempo decorrido entre a primeira hospitalizacao e a subsequente readmissao foi analisado pelo metodo de Kaplan Meier, ao passo que a comparacao entre as curvas de sobrevivencia para diferentes faixas etarias foi analisada pelo teste log-rank. Empregou-se ainda analise multivariada para avaliacao dos fatores de risco associados a readmissao. Resultados: readmissoes foram observadas na quase totalidade dos pacientes nos dezoito meses seguintes a primeira hospitalizacao (94,5 percentual). Quando a idade a primeira admissao hospitalar foi = 12 meses, a readimissao foi mais precoce, comparada a do grupo com doze meses ou mais (p = 0,001). Os fatores de risco associados a readmissao foram: idades a primeira admissao inferiores a doze meses (odds ratio: 3,54, intervalo de confianca de 95 Percentual: 1,18 - 5,48) entre treze e 24 meses (odds ratio: 3,86, intervalo de confianca de 95 percentual: 1,31 - 9,63), e gravidade do quadro clinico de asma (odds ratio: 3,86, intervalo de confianca de 95 percentual: 2,02 - 7,4). Conclusao: apos a primeira hospitalizacao, as criancas com asma devem ter acompanhamento rigoroso, pois o risco de readimissao e elevado nos primeiros meses apos a alta, principalmente nos menores de dois anos. Os servicos de saude devem se organizar adequadamente para enfrentar este problema, inclusive quando a ampla dispensacao de medicacao profilatica.

[Nova Pesquisa]