ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

:. Impressão de registro(s) da base de dados .:


000036

Referência:
RUGOLO, Ligia Maria S. S. et al. Crescimento de prematuros de extremo baixo peso nos primeiros dois anos de vida. REVISTA PAULISTA DE PEDIATRIA. São Paulo, v. 25, n. 2, p.142-149, 2007.
   
   


Outro(s) Autor(es):
BENTLIN, Maria Regina; RUGOLO JUNIOR, Antonio; DALBEN, Ivete; TRINDADE, Cleide Enoir P.

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Prematuro; Recém-nascido de peso extremamente baixo ao nascer; Displasia broncopulmonar; Crescimento

Termo(s) livre(s):
--- não informado ---

Resumo:
Objetivo: Analisar o padrão de crescimento de prematuros de extremo baixo peso (EBP) até 24 meses de idade corrigida, a influência da displasia broncopulmonar (DBP) e os fatores de risco para falha de crescimento. Métodos: Coorte de prematuros 1.000g de gestação única, nascidos e acompanhados em um centro terciário. O crescimento foi avaliado por meio de escores-z para peso, comprimento e perímetro cefálico ao nascimento, com 40 semanas, aos 3, 6, 12, 18 e 24 meses de idade corrigida. Dentre 81 sobreviventes, 70 foram estudados e estratificados em dois grupos: DBP (n=41) e sem DBP (n=29). Foi realizada análise bivariada com teste t ou Mann-Whitney, qui-quadrado ou Exato de Fisher, e análise multivariada com regressão logística. Resultados: Em ambos os grupos, o escore-z de peso diminuiu significantemente entre o nascimento e 40 semanas. Houve um pico de incremento nos escores-z de peso, comprimento e perímetro cefálico entre 40 semanas e três meses. No grupo sem DBP, os escores-z atingiram a faixa normal a paritr dos seis meses e assim permaneceram até 24 meses de idade corrigida. Crianças com DBP tiveram menores escores-z de peso e perímetro cefálico no primeiro ano, mas equipararam-se às sem DBP no segundo ano de vida. a regressão logística mostrou que catch-down no escore-z de peso com 40 semanas foi fator de risco para falha de crescimento. Conclusões: Prematuros EBP apresentam catch-up precoce do crescimento nos primeiros dois anos. Crianças com DBP têm pior crescimento ponderal. A restrição do crescimento pós-natal prediz a falha de crescimento nos primeiros anos.

[Nova Pesquisa]