Durante o atendimento pré-natal realizado na Unidade de Saúde Agda Borges no município de Ibiá, observou-se um grande número de gestantes adolescentes que são assistidas na comunidade. Essas adolescentes em sua maioria na faixa etária de 16 anos, comparecem à consulta sem acompanhantes e desorientadas em relação ao que está acontecendo e as responsabilidades que deverão assumir a partir de agora. Tendo em vista tratar-se atualmente de um problema de saúde pública em que essas gestantes estão expostas a fatores de risco biológico, psicológico e social, esse trabalho abordará as perspectivas da gravidez na adolescência na sociedade e os fatores determinantes para o aumento no número de casos. Assim o presente estudo tem por objetivo elaborar um plano de intervenção para reduzir o número de gestantes adolescentes na comunidade atendida pela Unidade de Saúde Agda Borges, no município Ibiá, Minas Gerais. A metodologia utilizada foi a simplificada do Planejamento Estratégico Situacional com a seleção e priorização do problema. Utilizaram-se os descritores: gravidez na adolescência, gravidez, adolescência para buscar artigos na Biblioteca Virtual de Saúde. Portanto, foram identificados como nós críticos a baixa escolaridade, a desestruturação familiar somada a falta de diálogo entre pais e filho e a não utilização correta dos preservativos apesar de conhecê-los. Esses nós críticos foram delimitados para trabalhar com a educação em saúde através grupos de adolescentes na unidade, palestras em escolas, entrevistas em rádios locais, além de abordagem familiar. Com a realização desse projeto de intervenção, espera-se futuramente atingir a menor taxa possível de gestantes adolescentes e assim diminuir a exposição dessas meninas aos inúmeros fatores que a gestação precoce pode acarretar