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Projeto de intervenção para melhorar a orientação sobre medicação para os idosos com analfabetismo funcional, residentes no território da Unidade Básica De Saude Maria de Fatima Ferreira de Paula, Município de Plácido de Castro - Acre
Tipo:
Trabalho de Conclusão de Curso
Referência:
Outro(s) Autor(es):
Descritor(es):
Termo(s) Livre(s):
Informações Pedagógicas:
(Curso de Especialização Gestão do Cuidado em Saúde da Família)
Resumo:
O presente Projeto de Intervenção discorre sobre a importância da orientação medicamentosa em idosos com analfabetismo funcional. Pacientes idosos têm alta prevalência de doenças crônicas e utilizam vários medicamentos. A poli medicação é uma dificuldade vivenciada pelos analfabetos funcionais e que acomete grande por parte dos idosos, o que pode gerar agravamento das doenças crônicas e, tal fato representa um desafio no tratamento domiciliar desses pacientes. O objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção para implementação de estratégias de orientação e educação em saúde para idosos analfabetos funcionais, ensinando o uso correto de medicamentos e estimulando a adesão ao tratamento de doenças crônicas. O projeto foi executado a partir de pesquisas bibliográficas, buscas em prontuários da família e visitas domiciliares. Além disso, foi utilizado o método do Planejamento Estratégico Situacional para traçar os planos de ação para os idosos com analfabetismo funcional. O estudo mostrou que é indispensável que os familiares e as equipes de saúde saibam acolher e orientar esses pacientes já que o uso correto das medicações é de extrema importância para o controle das doenças crônicas. Além disso, foi observado que a capacidade de ler e escrever, o contexto familiar e o conhecimento sobre as medicações influem de maneira direta no agravo de doenças crônicas. Concluiu-se que é de fundamental importância que os profissionais de saúde estejam cada vez mais capacitados e preparados para orientar sobre o uso dos medicamentos. No tratamento medicamentoso, as ferramentas utilizadas devem adequar-se à realidade social e familiar que o idoso está inserido, considerando o fato de que muitos deles vivem sozinhos.
Informações Adicionais:
CEGCSF