A hipertensão arterial é uma doença de alta prevalência, mortalidade e morbidade no Brasil, sendo o principal fator de risco para doenças cardiovasculares. A redução da pressão arterial se mostra como um dos fatores protetores mais importantes contra desfechos graves e grande redutor de morbimortalidade. Estimativas fidedignas da prevalência da hipertensão arterial são de fundamental importância não só com o intuito de implementar medidas preventivas visando diminuir o aparecimento de novos casos, mas também para o planejamento racional dos serviços de saúde. Assim, este estudo objetivou propor projeto de intervenção para ampliar o controle dos hipertensos da comunidade da Estratégia Saúde da Família Centro pertencente a Unidade Básica de Saúde IV, localizada no município de Açucena, Minas Gerais.Foi realizada revisão narrativa da literatura, no período de 2010 a 2019, nos bancos de dados Scientific Electronic Library online, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Biblioteca Virtual de Saúde do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva. Para elaboração do plano de intervenção foi utilizado como base o Planejamento Estratégico Situacional. Foram encontrados como nós críticos: Baixa adesão ao tratamento medicamentoso; baixo nível de informação em relação à doença em questão, a hipertensão arterial sistêmica; hábitos de vida inadequados, predispondo o aumento da incidência. O projeto foi realizado com a intenção de propor ações voltadas para a melhoria na qualidade de vida da população da Unidade de Saúde do Centro (UBS IV), pois os problemas identificados foram muitos, mas tivemos como prioridade identificar os fatores de risco e determinantes sociais para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis, em especial a Hipertensão Arterial Sistêmica. Espera-se que, com estas ações, se consiga melhorias nas mudanças comportamentais e hábitos alimentares da população, aumento na adesão ao tratamento, modificação do tratamento atual para um tratamento atualizado, com medicações eficientes e adequadas, prevenção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis de pacientes em que estas doenças não estão instaladas e evolução positiva no tratamento dos já diagnosticados, com objetivo de se reduzir morbimortalidade.