O câncer de mama ainda é o mais comum entre as mulheres, tendo no mundo 25% de novos casos a cada ano. Já no Brasil esse número é de 29%, segundo o Instituto Nacional do Câncer. Grande parte dos casos acontece em jovens com idade inferior a 36 anos, sendo essa época considerada de maior produtividade na vida das mulheres em termos de carreira e também um período em que podem estar voltadas para a maternidade. O tratamento contra o câncer, embora muito eficaz, pode trazer consequências não desejáveis e entre elas está a infertilidade. Ao constatar a perda da fertilidade é comum que alterações do estado de saúde mental e a depressão tem sido descrita como o principal acometimento da saúde mental nesses casos. É sabido que a depressão acontece entre 10 e 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama e devido a interação medicamentosa entre os fármacos para tratamento da depressão e os quimioterápicos, conduzir a abordagem terapêutica nessas mulheres é um desafio para toda a equipe assistencial. Diante de um elevado número de mulheres em idade fértil com câncer e depressão na população assistida pela equipe de saúde 40 da unidade básica de saúde Jardim Esperança, Patos de Minas/Minas Gerais esse trabalho objetiva elaborar um projeto de intervenção para minimizar os impactos da depressão em mulheres em idade fértil com câncer de mama e assim desenvolver um projeto de intervenção para minimizar os impactos da depressão em mulheres em idade fértil com câncer de mama assistidas pela equipe de saúde 40 da Unidade Básica de Saúde Jardim Esperança, Patos de Minas/Minas Gerais. Esse projeto foi elaborado a partir do Método Simplificado do Planejamento Estratégico Situacional que contém 10 passos: definição dos problemas; priorização dos problemas; descrição do problema selecionado; explicação do problema; seleção dos nós críticos; desenho das operações; identificação dos recursos críticos; análise da viabilidade; plano operativo e gestão do plano. Espera-se que com o desenvolvimento desse trabalho se possa melhorar a qualidade de vida das mulheres com câncer de mama e depressão