As dificuldades em implementar atividades que aproximem os clientes com a educação e manutenção da saúde são frequentes, segundo os trabalhadores da Saúde Básica. Historicamente, o público se foca na resolução do problema de saúde já instaurado. O aumento da efetividade da atenção básica em saúde, como fonte formadora de educação, para o melhoramento do nível de saúde na população é um desafio constante para toda equipe de saúde. Com esta motivação, decidiu-se procurar informação, dentro da área territorial de trabalho, visando melhor entendimento do problema. Foi realizado o diagnostico situacional pela estimativa rápida na área de cobertura da USF Maria de Jesus de Andrade III. O diagnóstico possibilitou evidenciar falhas na relação/comunicação e participação nas atividades entre a população-alvo e a equipe de saúde. Esse estudo realizou uma revisão bibliográfica, com ênfase em ferramentas da atenção básica em saúde, dentre as quais, se destacam o acolhimento e a educação em saúde. A comunicação em saúde foi analisada considerando as caraterísticas socioeconômicas dos envolvidos. Concluiu-se que atividades programadas de menor complexidade podem resolver os principais enganos com relação ao conhecimento essencial sobre saúde da clientela, além de estimular a confiança da população para com a USF e o sistema de saúde, sendo capazes de iniciar uma mudança da realidade atual