A Hipertensão Arterial Sistêmica é definida pela manutenção de altos níveis de pressão arterial. O controle está diretamente relacionado às mudanças comportamentais e essas ao autocuidado. Diante desta realidade, objetivou-se implantar grupo operativo visando manter o controle dos níveis pressóricos da população adscrita à Unidade Básica de Saúde doutora Margareth Faleiros Resende, em Monte Carmelo. O plano de intervenção foi realizado em três etapas: o diagnóstico situacional em saúde; a revisão de literatura sistemática utilizando-se os descritores: hipertensão arterial, grupos operativos e adesão ao tratamento antihipertensivo e a elaboração do plano de ação que teve como referência os dez passos propostos no Planejamento Estratégico Situacional. Os principais objetivos do plano de intervenção foram o de propor a implantação do grupo operativo sobre Hipertensão Arterial Sistêmica, identificar fatores que possam interferir na adesão ao tratamento, diminuindo ou solucionando a morbimortalidade associada à hipertensão não controlada dos pacientes da unidade em questão e verificar se os resultados atingidos justificam os gastos materiais e humanos envolvidos. Através da aplicação do plano de intervenção, concluiu-se que a organização e a capacitação da equipe são os pontos chaves para a implantação do grupo, visto que a capacidade de condução do grupo operativo define sua efetividade enquanto suporte terapêutico. O fortalecimento dos vínculos entre equipe de saúde e a população alvo constitui-se como aspecto crucial para a efetivação dos grupos, e, consequentemente, para a ampliação da rede de apoio social; dessa forma, promovendo os pacientes a sujeitos ativos do próprio cuidado