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Plano de intervenção para a readequação de um programa de combate ao sedentarismo na área de abrangência da Unidade de Saúde da Família da Lapinha, Lagoa Santa, MG
Tipo:
Trabalho de Conclusão de Curso
Referência:
Outro(s) Autor(es):
Descritor(es):
Termo(s) Livre(s):
Informações Pedagógicas:
(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família)
Resumo:
O estilo de vida sedentário nem sempre foi comum. O homem primitivo precisava de suas capacidades físicas para sobreviver, depois aprimorou habilidades motoras, aprendeu a cultivar a terra e a confinar os animais, trocou a vida no campo pela metrópole, descobriu e controlou a eletricidade, a hidráulica e a mecânica, otimizou o tempo e diminuiu o esforço físico. Atualmente, a Pesquisa Nacional por Amostragem por Domicílio - PNAD (IBGE, 2008) identificou que apenas 15% dos entrevistados praticavam exercícios físicos ou esportes três ou mais vezes por semana e que 20% do total de entrevistados enquadravam-se como sedentários no Brasil. Considera-se sedentário, indivíduo cujo estilo de vida não atinge um gasto energético mínimo de 1.000 Kcal por semana (NAHAS, 2010) ou ainda é aquele que não se exercita por pelo menos duas horas e meia por semana (MONTEIRO et al., 2003). A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte alerta que o sedentarismo influencia nas seguintes condições clinicas: doença aterosclerótica coronariana, hipertensão arterial sistêmica, acidente vascular encefálico, doença vascular periférica, obesidade, diabetes mellitus tipo II, osteoporose e osteoartrose, câncer de cólon, mama, próstata e pulmão, ansiedade e depressão. Nesse sentido esse trabalho teve como objetivo elaborar um plano de intervenção com ações que visem readequar um programa de combate ao sedentarismo na área de abrangência da Unidade de Saúde da Família da Lapinha, em Lagoa Santa, Minas Gerais. Ressalta-se que a aplicabilidade deste plano depende, sobretudo, do interesse dos atores e da integração dos diversos setores envolvidos. As operações propostas e os recursos necessários enquadram-se dentro da realidade de uma gestão que, quando organizada, pode usufruir, inclusive, de recursos federais destinados à implantação e manutenção de programas voltados a prevenção de doenças e promoção da saúde como o Academia da Saúde e o próprio NASF.
Público Alvo:
Médicos de Família e ComunidadeProfissionais da educação físicaMédicos ClínicosEnfermeiros e afins
Informações Adicionais:
CEABSF - UFMG