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Protocolo para o enfrentamento à pandemia de Influenza A (H1N1): Ações de atenção primária à saúde
Tipo:
Livro
Referência:
Resumo:
A influenza pandêmica (H1N1) 2009 é uma doença respiratória causada pelo vírus tipo A, que afeta principalmente as vias aéreas superiores e, ocasionalmente, as inferiores. Este novo subtipo do vírus da influenza pandêmica (H1N1) 2009 é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro e secreções respiratórias de pessoas infectadas. Em 2009, a estratégia de enfrentamento desta Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) foi baseada em medidas de contenção - identificação precoce, tratamento e isolamento de casos e no seguimento de seus contatos próximos. No cenário atual esta estratégia perde importância e efetividade - fenômeno esperado na transmissão de agentes infecciosos, particularmente com as características dos vírus influenza - requerendo medidas mais integradas de monitoramento da situação epidemiológica e de priorização da assistência aos casos graves ou com potencial de complicação. Diante da situação epidemiológica atual, no Brasil e no mundo, que se caracteriza por uma pandemia com predominância de casos clinicamente leves e com baixa letalidade, e baseado no conhecimento atual sobre a disseminação mundial deste novo vírus, o Ministério da Saúde atualizou as Diretrizes para o Enfrentamento à Pandemia de Influenza Pandêmica (H1N1) 2009: Ações da Atenção Primária à Saúde - APS com o objetivo de adaptar e padronizar as ações das equipes de saúde da Atenção Primária e, com isso, levar informação aos profissionais que atuam nesse nível de atenção, considerando que: A Atenção Primária caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações (BRASIL, 2006). Contudo, como toda normatização, estas diretrizes estão sujeitas a ajustes decorrentes da sua utilização prática e das modificações do cenário epidemiológico. Logo, ressalta-se que este documento se aplica ao cenário epidemiológico brasileiro na atual fase pandêmica, de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A atualização do perfil epidemiológico brasileiro ocorrerá sistematicamente, com base nas informações disponíveis no Sinan, e poderá ser acompanhada no site do Ministério da Saúde: www.saude.gov.br
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