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Construção do índice de escassez de profissionais de saúde para apoio à Política Nacional de Promoção da Segurança Assistencial em Saúde
Tipo:
Relatório
Referência:
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Termo(s) Livre(s):
Resumo:
O objetivo do trabalho foi o de identificar e mapear os municípios brasileiros segundo a existência de escassez de médicos em Atenção Primária e criar um índice (ou escala) para mensurar a intensidade dessa escassez. A definição de carência/escassez adotada levou em conta as dimensões da disponibilidade/oferta de serviços de atenção primária, a existência de altas necessidades de saúde e carências socioeconômicas. O pressuposto é o de que altas necessidades de saúde e situações de carências socioeconômicas se refletem em maior demanda de serviços médicos. Para cada uma dessas dimensões foi selecionado um indicador, a saber, (i) o número de habitantes por médico em Atenção Primária - número de habitantes no município por médico, ajustado por tempo equivalente a 40 horas ambulatoriais - FTE - nas especialidades de Clínica Médica, Pediatria e Saúde da Família, em dezembro de 2008; (ii) a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI); (iii) e a Proporção de domicílios pobres - número de domicílios no município que eram elegíveis ao Programa Bolsa Família (PBF) em 2006, isto é, com renda per capita inferior a R$137,00, em relação ao total de domicílios. No cômputo geral, foram identificados 1.280 municípios com escassez de médicos e os dados estão disponíveis através de mapas e de uma lista dos municípios, segundo grau de escassez. Futuramente, ampliaremos a construção do índice pela inclusão de outros indicadores, notadamente sociodemográficos, epidemiológicos e de oferta de serviços de pessoal de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Também esperamos incluir um indicador que reflita barreiras físicas de acesso a serviços de saúde.
Instituição(es) Financiadora(s):
BRASIL. Ministério da SaúdeOrganização Pan-Americana de Saúde