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Frequência e determinantes do aleitamento materno em municípios do Estado de São Paulo
Tipo:
Artigo
Referência:
VENANCIO, Sonia Isoyama . Frequência e determinantes do aleitamento materno em municípios do Estado de São Paulo. REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA. São Paulo, v. 36, n. 3, p.313-318, 2002.
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Resumo:
[Objetivo] Em resposta a necessidade sentida por municipios brasileiros de informacao referente as praticas de amamentacao com vistas ao planejamento em saude, realizou-se estudo com o objetivo de descrever a situacao da amamentacao e identificar fatores associados ao desmame nesses municipios. [Metodos] De uma convocacao aberta a todos os municipios do Estado de Sao Paulo, 84 aderiram a um treinamento para coleta de dados no Dia Nacional de Vacinacao, em 1998. Para cada municipio, foi desenhada uma amostra compativel com o tamanho de sua populacao infantil, aplicando-se um questionario padronizado com questoes referentes a alimentacao da crianca nas 24 hras precedentes. Alem de estatisticas descritivas sobre a frequencia de amamentacao, foram analisados pela regressao logistica fatores de risco para interrupcao da amamentacao exclusiva em menores de quatro meses para o desmame em menores de um ano. [Resultados] O aleitamento exclusivo nos primeiros quatro meses raramente alcancou indices superiores a 30%. Como fatores de risco para essa situacao, identificaram-se: baixa esolaridade materna, ausencia de programa Hospital Amigo da Crianca, primiparidade e maternidade precoce. Com relacao aos menores de um ano, a amamentacao ficou em torno de 50%. [Conclusao] A ausencia do programa Hospital Amigo da Crianca, primiparidade, trabalho informal ou desemprego materno foram os fatores de risco para o desmame. As taxas municipais de amamentacao diferem amplamente no Estado de Sao Paulo, o que reforca a importancia de diagnosticos locais, rapidos e de facio apropriacao por profissionais de saude.