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Prevalência e fatores correlatos de infecção pelo HIV e Sífilis em prostitutas atendidas em centro de referência DST/AIDS
Tipo:
Artigo
Referência:
PIRES, Isabel Cristina Pinheiro; MIRANDA, Angelica Espinosa Barbosa . Prevalência e fatores correlatos de infecção pelo HIV e Sífilis em prostitutas atendidas em centro de referência DST/AIDS. REVISTA BRASILEIRA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA. Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p.151-154, 1998.
Descritor(es):
Resumo:
Um estudo retropectivo foi conduzido com analise dos prontuarios medicos de prostitutas atendids no Cintro de Referencia para DST/AIDS em Vitoria (ES) no periodo de janeiro de 1993 a dezembro de 1996. Durante este periodo, 180 mulheres receberam atendimento medico e psicologico nesta clinica. A media de idade foi de 25,9 anos (DP=6,8). De um total de 180 mulheres, 140 concordaram em serem testadas para HIV, das quais 12 (8,6 perecentual) apresentaram resultado positivo. De 157 mulheres que concortdaram em serem testadas para síflis, 13(8,3 percentual) apresentaram o VDRL positivo. Quanto ao nivel de educacao, 6 mulheres (3,3 por cento) eram analfabetas, 114 (63,3 percentual) completaram o primeiro grau, 37 (20,6 percentual) estudaram ate o segundo grau, 7 (3,9 percentual) estavam na universidade e 16 (8,9 por cento) nao quseram informar. Quanto ao estado civil, 141 (78,3 percentual) eram solteiras, 17 (9,4 percentual) casadas, 10 (5,5 percentual) divorciadas e 4 (2,2 percentual) viuvas. Quanto a frequencia do uso de condom, 56 (31,3 percentual) relataram que sempres usavam, 93 (52,0 percentual) as vezes e 30 (16,8 percentual) nunca usavam. Doencas sexualmente transmissiveis (DST) previas foram relatadas por 89 mulheres (49,4 percentual) e 46 (25,6 percentual) apresentavam alguma DST na ocasiao da consulta. Nove mulheres (5,0 percentual) relataram uso de drogas injetaveis. Houve diferenca estatisticamente significante entre o grupo com sorologia para HIV negativo e o positivo quando se comparou o uso de drogas injetaveis (p=0,031) e a infeccao por sifilis (p=0,014). O presente estudo mostrou que as taxas de prevalencia da infeccao pelo HIV em trabalhadoras do sexo sao mais altas que as encontradas na populacao em geral. Isto aponta para a necessidade de reforcar a assistencia medica e campanhas educacativas, especialemnte direcionadas para esta populacao de mulheres, abordando a importancia do uso regular do preservativo e dos riscos associados ao uso de drogas injetaveis.