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Condições de trabalho e automedicação em profissionais da rede básica de saúde da zona urbana de Pelotas, RS
Tipo:
Artigo
Referência:
TOMASI, Elaine et al. Condições de trabalho e automedicação em profissionais da rede básica de saúde da zona urbana de Pelotas, RS. REVISTA BRASILEIRA DE EPIDEMIOLOGIA. São Paulo, v. 10, n. 1, p.66-74, 2007.
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Resumo:
Este estudo transversal investigou condicoes de trabalho e a morbilidade dos profissionais de saude da atencao basica im pelotas, atraves de informacoes sociodemograficas, comportamentais, da atividade e ambiente de trabalho e de morbidade. Foram estudados 329 profissionais em 39 servicos. A grande maioria era do sexo feminino (80 percentual ) e a medua de udade era de 41 anos (+-9,2 anos). Quase (30 percentual ) dos profissionais pertenciam as classes C e D. O habito de fumar foi referido por 19 por cento dos individuos da amostra e 61 por cento nao praticaram nenhuma atividade fisica regular no mes anterior a entrevista. CErca de metado dos entrevistados tinha outro emprego (51 por cento) e 25 pro cento precisaram faltar ao trabalho no ultimo mes, principalmente por problemas pessoais de saude (59 por cento) e problemas familiares (22 por cento). Em media, os trabalhadores atendiam cerca de 30 pessoas por dia em uma jornada semanal de 40 horas. Problemas de saude foram referidos por 40 por cento dos entrevistados, com destaque para problemas do aparelho circulatorio (27 por cento) e osteomusculares (18 por cento). Independente de ter probemas de saude, 67 por cento dos entrevistados faziam uso de medicamentos regularmente e 47 por cento referiram este uso nos ultimos 15 dias. Um quarto costumava automedicar-se, significativamente em maior proporcao entre medicos e outros profissionais de nviel superior, entre os trabalhadores de maior nivel socioeconomico e entre aqueles com mais de um emprego.